O zebu tomou conta dos holofotes nos últimos dias por conta da Expozebu 2023, realizada em Uberaba (MG). Confira o panorama e evolução desse gado que hoje forma a base do rebanho brasileiro. Assista ao vídeo abaixo e confira essa história.
Durante a Expozebu 2023, a equipe de reportagem do Giro do Boi conversou com o zootecnista Ricardo de Abreu, gerente de Fomento dos Programas de Melhoramento Genético da Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ).
Ele falou deu um parâmetro sobre as raças zebuínas e como vem se consolidando essa evolução genética.
“A entidade é centenária. São 104 anos. Agora a evolução nos últimos 10 anos, começou praticamente com os criadores”, diz Abreu.
Avaliação genética das raças zebuínas
A ABCZ possui debaixo de seu guarda-chuva o cuidado do registro e avaliação de nove raças zebuínas: Brahman, Cangaian, Gir, Guzerá, Indubrasil, Nelore (Nelore Mocho), Punganur, Sindi e Tabapuã.
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A entidade é a grande responsável pelo avanço da nossa genética bovina e possui um banco de dados de vinte milhões de fenótipos.
Isso significa que as características mensuradas pelos criadores de zebu de todos os estados da federação.
Banco de dados de bovinos zebu pelo PMGZ
“As tecnologias do melhoramento genético animal fazem do Brasil um celeiro, pois o PMGZ é o maior programa de melhoramentos de zebuínos com maior banco de dados do mundo”, diz Abreu.
A projeção é que o banco de dados de 300 mil animais genotipados dentro do PMGZ cresça cada vez mais por conta da confiabilidade da ferramenta que está identificando realmente os animais que são melhoradores.
