O timo do boi, também conhecido como la molleja, faz sucesso nas parrillas argentinas e uruguaias, e começa a despertar a curiosidade dos churrasqueiros brasileiros.
Para se ter uma ideia do prestígio desse corte para o parrilleros, na Argentina e no Uruguai, esta iguaria é comparada a peças de Dry Aged ou a carne de animais da raça japonesa Wagyu, considerada a mais cara do mundo.
No Brasil, o timo do boi ainda é um corte pouco conhecido, portanto, uma proteína relativamente barata, por conta da demanda pouco acentuada.
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O timo do boi é uma glândula do sistema imunológico dos bovinos, presente em todos os animais vertebrados que possuem mandíbula, assim como nós, seres humanos.
De qual parte vem o timo do Boi: o pescoço ou coração?
O timo do boi pode ser extraído de duas regiões da carcaça do bovino. A que fica no pescoço tem coloração rosada e é mais magra. Já a que fica próxima ao coração, é um pouco maior e tem mais gordura.
O timo de boi do pescoço é ideal para ser feito na frigideira, ao molho, muito apreciado na culinária francesa e americana. Vai bem se preparado com creme de leite, cebolinha e vinho branco.
Para o churrasco, os parrilleros recomendam o timo do boi que fica próximo ao coração, por ter mais gordura e ser mais fácil de ser encontrado no Brasil.
Ponto ideal do timo do boi
Não há ponto recomendado para o timo do boi, mas a principal recomendação é fugir do “mal passado”. É um corte para quem gosta de carne bem assada, geralmente servida ao ponto, dourado por fora e cor branca por dentro.
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A recomendação mais recorrente de preparo é na churrasqueira por cerca de 30 a 40 minutos, virando à medida que dourar, temperado com sal de parrilla e limão siciliano na hora de servir.