Um lote de novilhas meio-sangue Angus deu um show de qualidade de carne na hora do abate em Mato Grosso do Sul. Assista ao vídeo abaixo e confira essa história.
O gado mereceu destaque no Giro pelo Brasil desta quinta-feira, 31. O tradicional quadro do Giro do Boi apresenta como está o nível de qualidade dos bovinos de corte que estão sendo levados para o abate no País.
A produção de bovinos veio do pecuarista João Roberto Turato, da fazenda Fornari, localizada em Camapuã (MS).
Quem apresentou o gado de destaque foi o originador William Romera, da unidade da Friboi CPG de Campo Grande (MS).
O abate foi de um lote de 150 novilhas num sistema de integração lavoura-pecuária (ILP). O resultado no gancho do frigorífico foi de 18 arrobas (270 quilos).
O que é o Protocolo 1953?
O Protocolo 1953, que garante um dos maiores bônus aos pecuaristas do País.
Lançado em 2018, o Protocolo 1953 privilegia os pecuaristas que trabalham para obter animais que garantem carne macia, saborosa e suculenta.
Entre as regras básicas para que um animal desta grife de carne seja certificado, está o grau de sangue (ter no mínimo 50% de sangue de raças taurinas).
Protocolo aceita demais raças taurinas
O programa abriu uma porta para valorizar não só animais cruzados com Angus, mas de demais raças com sangue taurino como Hereford, Charolês, Blonde D’Aquitaine e demais animais de raças sintéticas como o Canchim.
No entanto, para trilhar o caminho da produção de um bovino que gera uma carne de qualidade não depende somente da genética.
A alimentação do gado foi um ponto fundamental, pois o animal precisa ter um acabamento de gordura adequado.
Bovinos machos, só castrado mesmo
Além disso, os machos precisam ser castrados e terem até dois dentes incisivos para serem classificados no programa.
As novilhas precisam ter até quatro dentes. A maturidade e o acabamento também são fundamentais. Confira a entrevista na íntegra para saber os detalhes desse programa que está elevando os ganhos da arroba do boi pelo País.