Saiba como devem ser as perspectivas para o confinamento no País. Esta é uma das questões que permeia as mentes dos produtores. Assista ao vídeo abaixo e confira em detalhes esta resposta.
Este foi o tema do 10º e último episódio da série “Gestão de Confinamento” com o zootecnista e consultor Mauricio Scoton Igarasi, professor da Universidade do Agro em Uberaba (MG).
Para o especialista, não há dúvida de que o confinamento continuará a crescer. Esse crescimento é impulsionado por fatores estatísticos e pela capacidade do confinamento de reduzir o ciclo de produção.
No passado, um boi era abatido com 4 a 5 anos, mas hoje, esse tempo foi reduzido para 2 anos.
Essa mudança resulta em um ciclo mais curto, proporcionando lucratividade mesmo com uma margem menor por animal abatido.
Antecipando o ciclo e aumentando a rentabilidade
O confinamento se torna essencial para antecipar o ciclo de abate, produzindo animais mais jovens, carne de melhor qualidade e uma rentabilidade superior para o pecuarista.
Além disso, permite liberar pastagens para animais mais jovens, que ganham peso de forma mais eficiente do que os animais mais pesados.
Diante desse cenário, o confinamento é uma ferramenta crucial para atender à crescente demanda por carne no Brasil e em outros países.
Contribui para a produção de animais mais bem acabados, proporcionando uma carne de qualidade superior.