O grande destaque no quadro Giro pelo Brasil desta terça-feira, 6, foi para um super lote de 300 novilhas Charolês. O lote foi tão uniforme que até parece uma “régua” de gado. Assista ao vídeo abaixo e confira essa história.
A produção veio do pecuarista Murilo Peres, titular da fazenda Bela Vista, no município de Paraíso das Águas (MS).
“São animais de zero e dois dentes e por ser um lote numeroso, mostra como é competente o trabalho da fazenda”, diz o originador Fernando Araújo, da unidade da Friboi de Campo Grande (MS).
A média de peso por carcaça nas novilhas foi de 16,5 arrobas (247 quilos). Os animais foram classificados no Protocolo 1953.
O que é o Protocolo 1953?
O Protocolo 1953, que garante um dos maiores bônus aos pecuaristas do País.
Lançado em 2018, o Protocolo 1953 privilegia os pecuaristas que trabalham para obter animais que garantem carne macia, saborosa e suculenta.
Entre as regras básicas para que um animal desta grife de carne seja certificado, está o grau de sangue (ter no mínimo 50% de sangue de raças taurinas).
Raças de bovinos de carne premium
O programa abriu uma porta para valorizar não só animais cruzados com Angus, mas de demais raças com sangue taurino como Hereford, Charolês, Blonde D’Aquitaine e demais animais de raças sintéticas como o Canchim.
No entanto, para trilhar o caminho da produção de um bovino que gera uma carne de qualidade não depende somente da genética.
A alimentação do gado foi um ponto fundamental, pois o animal precisa ter um acabamento de gordura adequado.
Bovinos machos, só castrado mesmo
Além disso, os machos precisam ser castrados e terem até dois dentes incisivos para serem classificados no programa.
As novilhas precisam ter até quatro dentes. A maturidade e o acabamento também são fundamentais. Confira a entrevista na íntegra para saber os detalhes desse programa que está elevando os ganhos da arroba do boi pelo País.