O produtor rural lá, de fora, de outros países, tem um grande orgulho do fazendeiro brasileiro. Sabia disso? Quem conta essa história é o engenheiro agrônomo Henrique Campos. Assista ao vídeo abaixo e saiba o porquê disso.
Campos foi o entrevistado no programa Giro do Boi desta terça-feira, 23. Ele é mestre e doutor em tecnologia de aplicação de produtos fitossanitários e consultor da Sabri (Sabedoria Agrícola).
Por conta do programa de intercâmbio de profissionais do agro pelo Nuffield Farming Scholarships Trust, Campos já visitou diversas áreas agrícolas de países como os Estados Unidos, Austrália, Nova Zelândia e estava prestes a fazer uma viagem à Israel.
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“Na Nova Zelândia, por exemplo, muitos produtores ficavam impressionados quando eu falava que eu era brasileiro e que admiravam o trabalho do produtor brasileiro”, diz o consultor.
Essa realidade se contrasta com a imagem que, muitas vezes, o produtor brasileiro ganha nos noticiários internacionais, segundo o próprio especialista.
O fato é que a produção de alimentos do Brasil, tanto na agricultura quanto na pecuária, ganha cada vez mais competitividade.
Uso de tecnologias de última geração no campo
Na Nova Zelândia o especialista se impressionou como as técnicas de irrigação de pastagens são bastante difundidas entre os produtores.
O relato que mais ouviu foi que, sem a irrigação, não haveria como os fazendeiros daquele país produzir pasto.
Isso serve de alerta para os produtores brasileiros que podem apostar mais nas tecnologias para produzir cada vez mais.
As transformações recentes do setor trouxeram oportunidades para que o pecuarista aumente e melhore o seu pacote tecnológico.
Um conjunto de ferramentas que pode alavancar a sua produtividade, garantindo melhores margens e com sustentabilidade.
O uso de drones, por exemplo, para aplicação de defensivos; o plantio de áreas de pastagens e inteligência artificial.
Tecnologias que salvam a produção de alimentos no mundo
Entre as tecnologias mais apontadas nos países em que andou, Campos destaca ainda a importância de aplicação de defensivos agrícolas.
“O produtor, nos Estados Unidos, tem mais consciência sobre o uso de defensivos agrícolas para a produção de alimentos”, diz Campos.
A importância é tanta que, sem a aplicação dos defensivos, não produziríamos a metade do que produzimos hoje.
As tecnologias estão avançando para que os produtos sejam cada vez mais utilizados de maneira sustentável e econômica, sem agredir o meio ambiente.
Além de serem associados a produtos de base orgânica, como é o caso de aplicação de agentes de controle biológico.
