O Giro do Boi desta terça, 30, exibiu mais um conteúdo da série que a Allflex, da divisão MSD Saúde Animal Intelligence, produziu sobre a importância do monitoramento de vacas leiteiras. Agora o destaque foi para uma propriedade em Minas Gerais que praticamente dobrou a taxa de prenhez a partir do uso do calor de monitoramento.
Quem contou o próprio caso de sucesso foi o médico veterinário Luciano Nunes Guimarães Tinoco, proprietário da Fazenda Campo Alegre, em Patrocínio-MG. Segundo revelou o produtor, a fazenda desenvolve a pecuária de leite e desde janeiro de 2021 utiliza os colares de monitoramento.
Conforme lembrou Tinoco, ele já é a quarta geração de produtores na família. “A gente gente produzia em torno de 50 litros por dia (em 1989) e foi evoluindo. No ano passado a gente chegou a dez mil litros por dia. E a nossa intenção é, no futuro, chegar a mais de 20 mil litros por dia”, projetou.
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CHEGADA DA TECNOLOGIA
De acordo com o empreendedor, a fazenda possui hoje 300 fêmeas em lactação e 150 colares de monitoramento de vacas leiteiras. “A gente se preocupa aqui na fazenda muito com estresse térmico. Então a gente trabalha forte a parte de aspersão e ventilação para os animais. Com isso a gente conseguiu melhorar nossos índices de produção e de reprodução”, comentou.
Anteriormente ao uso dos colares de monitoramento de vacas leiteiras, o empreendedor contou que a propriedade trabalhava com uso de termômetro intravaginal. “E depois que a gente passou para o colar, o próprio colar consegue dar essa informação para a gente diária”, comparou.
EVOLUÇÃO DOS ÍNDICES
Em primeiro lugar, o veterinário celebrou a evolução dos índices reprodutivos que o uso do colar viabilizou. “A gente saiu de uma taxa de serviço 50% para 70%. Então assim a gente colocou os colares e em questão de cinco dias já começou a identificar os animais. Começaram a aparecer os primeiros cios e os grandes resultados do colar mesmo. Com 30 dias já dava para ver que a nossa reprodução evoluiu”, revelou.
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Além disso, a taxa de prenhez também saltou na Fazenda Campo Alegre. “A gente fechou o ano (2020) com a taxa de serviço de 55%, uma taxa de concepção de 25 a 28% e culminando numa taxa de prenhez de 14%. Com os colares esse ano até agora, de janeiro para cá (2021), a gente está conseguindo 72 a 73% de serviço. A nossa concepção saltou para 38% e a nossa taxa de prenhez praticamente dobrou. Hoje a gente está trabalhando com 25, 26 e até períodos acima de 30% de prenhez”, revelou.
ACESSIBILIDADE
Posteriormente à sua instalação dos dispositivos de monitoramento de vacas leiteiras, o colar gera dados que sobem para um sistema, que pode ser acessado pelo computador ou aplicativo no celular. “Uma coisa que eu gostei muito nos colares foi que ele te dá a hora certa de inseminar um animal. Então você já chega para trabalhar sabendo quem tem que ser inseminado e que hora tem que ser inseminado”, disse em suma.
Ao mesmo tempo, o programa pode ser acessado pelos profissionais inseminadores. “Eu tenho um escritório aqui na ordenha, eu tenho um computador e tenho um programa, o aplicativo no telefone. E tem um funcionário também que é responsável pela sanidade e também tem acesso a esse aplicativo”, complementou Luciano. “A grande vantagem é que ele é um aplicativo muito simples. Qualquer pessoa que saiba mexer no WhatsApp dá conta de mexer no aplicativo do colar”, acrescentou.
ALÉM DA DETECÇÃO DE CIO
Em seguida, o proprietário revelou que o monitoramento feito pelo colar leva a uma evolução do manejo sanitário. “Com os colares, a gente está diagnosticando muita acidose subclínica e chega a pegar mastite em animal recém-parido. […] Você consegue enxergar que aquele animal está doente mais rápido e consegue medicar mais rápido. Consequentemente, a recuperação desse animal também é mais rápida”, raciocinou.
Da mesma forma, o médico veterinário Gabriel Caixeta destacou a importância do diagnóstico precoce. “Não adianta a gente querer trabalhar com sanidade e esperar a vaca contar para a gente quando ela adoece. O interessante é a gente ir atrás e identificar a vaca doente. E, nesse ponto, o colar se liga muito nisso porque a todo momento ele está fazendo um trabalho de diagnóstico ativo das doenças do período de transição da fazenda”, ressaltou.
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Por fim, assista a reportagem completa pelo vídeo a seguir:
