Em Minas, parceria com pecuarista ajuda indústria a contornar distância, relevo e trânsito

Medidas do transporte boiadeiro ajudam a acelerar viagens e reforçam o bem-estar animal, evitando estresse do gado e diminuindo chances de lesões de carcaça

Com um raio de atuação de até 1.400 km para “panhar” o boi em todo o estado de Minas Gerais, a unidade da Friboi em Ituiutaba, no Triângulo Mineiro, tem grandes desafios a superar no que diz respeito a transporte boiadeiro. Nesta sexta, 1º, no quadro Giro na Estrada, o supervisor de transporte Lucas Freitas falou sobre o tema.

“O estado de Minas Gerais é muito grande, a gente tem um raio de busca desse boi muito longo, cerca de 1.400 km de perna, para trazer o boi para a unidade. E a gente trabalha em regiões muito serranas, que dificulta muito o nosso trabalho e o do nosso motorista”, apresentou Freitas.

 

Para atenuar os desafios, a indústria trabalha com a capacitação de sua equipe de logística e também com o estreitamento de laços com os pecuaristas. “Esta logística mais distante é uma coisa muito complexa, então a gente tem que ter uma parceria muito grande com o pecuarista, a gente conversa com ele para a gente carregar o mais cedo possível para os animais chegarem na unidade o quanto antes e eles entendem muito bem isto. Os nossos motoristas estão muito bem treinados, a gente tem uma equipe muito boa de motoristas e acho que é neste foco de comunicação e parceria que traz o resultado”, informou.

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Além da distância, o tráfego intenso em regiões metropolitanas, como Belo Horizonte e Uberlândia, também representam um obstáculo para o transporte boiadeiro. Por isto, segundo o supervisor, a indústria trabalha mapeando os horários de pico no trânsito para sugerir aos produtores os horários mais convenientes para buscar o boi nas fazendas.

A comunicação com os produtores, conforme apontou Freitas, também ajuda a indústria a superar as dificuldades nos períodos chuvosos, principalmente onde há mais ocorrência de declividade no relevo, citando Iturama, Campina Verde, Vale do Rio Doce e Serra da Canastra como exemplos.

Com o trabalho, além de acelerar os trabalhos para o produtor, Freitas destacou que o bem-estar animal acaba sendo reforçado, diminuindo o tempo de viagem, o que estressa menos o gado e diminui o risco de lesões de carcaça.

Confira as medidas adotadas pela indústria para garantir bem-estar dos animais

Veja a íntegra do quadro Giro na Estrada desta sexta, 1º: