Nesta quinta, dia 25, o Giro do Boi buscou um especialista para responder à dúvida enviada por Luciano Ferreira Borges, telespectador do programa que mora na cidade de Goiânia, capital do estado de Goiás. Borges quis saber a melhora forma para controlar uma planta chamada sapucaia, comum em sua região.
Quem falou sobre o assunto foi o engenheiro agrônomo, pós-graduado em pastagens pela Esalq-USP e consultor do Circuito da Pecuária, Wagner Pires, autor do livro “Pastagem Sustentável de A a Z”. Para facilitar o controle da planta daninha, considerada dura e de difícil controle, Pires recomendou um defensivo que pode ser aplicado via foliar, facilitando o manejo. “XT é o herbicida da Corteva Agriscience que consegue fazer este trabalho de matar pragas duras via foliar até a ponta da raiz e eliminar definitivamente a planta”, revelou.
“Esse produto é aplicado via foliar, então a pessoa vem aplicando com uma bomba costal ou pode ser até tratorizado e faz a aplicação na folha da planta. Ele é sistêmico, ele anda por toda a planta e ele vai matar esta planta, que é de um grau de dificuldade muito grande, mas ele vai eliminá-la definitivamente sem todo aquele trabalho de roçar, de cortar o toco na base, de ter preocupação de ter um rebrota mais embaixo. A planta vai morrer”. afirmou. No entanto, Pires reforçou a importância de aplicar a dose correta do produto, pois sua subdosagem pode fazer com que a planta volte a se desenvolver.
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“Quanto mais lentamente a planta morrer, melhor. Porque é sinal de que o produto está se deslocando, está caminhando até a raiz e aí a planta não volta nunca mais”, destacou. Pires afirmou que, às vezes, o pecuarista tem a ilusão de que a planta está morta porque perdeu as folhas rapidamente, mas alertou que este pode ser um sinal de que ela foi combatida com um produto inadequado.
Para se certificar de que fez a limpeza de pastagem do modo correto, Pires deu dicas de observação aos produtores: cortar a raiz e checar sua consistência e sua cor do tronco na parte próxima à raiz. Se estiver escuro e seco, a planta está em processo de morte. Se ainda estiver com umidade e verde, indica que ainda há circulação de nutrientes e que ela pode voltar a prejudicar a produtividade das forrageiras ao seu redor.
Confira as recomendações de Wagner Pires na íntegra:
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