A previsão climática para os próximos dias traz uma boa notícia para os pecuaristas do Centro-Oeste e Sudeste: as chuvas voltam a cair e devem proporcionar uma reposição hídrica essencial para os pastos. Assista ao vídeo abaixo e confira a previsão do tempo completa.
Segundo a jornalista Luíza Cardoso, do Canal Rural, que apresentou o prognóstico no quadro “Giro do Tempo”, nesta segunda-feira (17), as instabilidades continuam nessas regiões, favorecendo principalmente áreas do interior de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Mato Grosso do Sul.
O aumento da umidade do solo será crucial para a recuperação das pastagens, que sofreram com a estiagem e altas temperaturas nos últimos meses.
Além disso, a troca de estação, com o início do outono no dia 20 de março, trará mudanças importantes no regime térmico, garantindo dias mais amenos e com maior amplitude térmica.
Chuva forte em Minas Gerais e reposição hídrica no Centro-Oeste
Os maiores volumes de precipitação são esperados para o sul de Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro, que devem receber pancadas intensas ao longo da semana. A expectativa é de que os acumulados alcancem 127 mm ao longo do mês, favorecendo a umidade do solo e trazendo alívio para os pecuaristas da região.
No Mato Grosso do Sul, a reposição hídrica começará de forma gradual, o que ajudará na recuperação das pastagens e na manutenção do gado. A chegada da umidade também promete diminuir o desconforto térmico dos animais, garantindo melhores condições para a produção pecuária.
Já no Norte do Brasil, a influência da Zona de Convergência Intertropical manterá um padrão de chuvas volumosas, o que beneficia as áreas de pastagem e produção de grãos, garantindo boas condições para a pecuária integrada.
Rio Grande do Sul segue seco, mas com temperaturas mais amenas
Diferente do Centro-Oeste e Sudeste, o Rio Grande do Sul continuará enfrentando um período de restrição hídrica. O estado já sofreu com uma sequência de ondas de calor, o que impactou diretamente a qualidade das pastagens e aumentou os custos de suplementação alimentar.
Apesar disso, os pecuaristas gaúchos terão uma leve melhora nas condições climáticas, com mínimas entre 10°C e 12°C e máximas de até 26°C. Essa queda na temperatura deve reduzir o estresse térmico do gado, melhorando o desempenho dos animais e minimizando impactos negativos na produção de leite e carne.
Bahia e Norte de Minas ainda sofrem com a seca
Enquanto algumas regiões receberão volumes significativos de chuva, o interior da Bahia e o norte de Minas Gerais continuarão enfrentando dificuldades. A previsão indica que essas áreas permanecerão praticamente sem precipitação ao longo da semana, o que agrava a situação da pastagem e exige maior atenção dos pecuaristas para o manejo da suplementação alimentar do rebanho.
A falta de chuvas nessas regiões mantém o solo seco e pode afetar a disponibilidade de alimento para o gado. Diante desse cenário, os produtores precisam estar atentos à adoção de estratégias de manejo alimentar, como o uso de silagem e capineiras, para garantir a manutenção do peso dos animais durante esse período crítico.
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Expectativa para a nova estação
Com a chegada do outono no dia 20 de março, a tendência é de uma mudança gradual no regime de chuvas e temperaturas. A amplitude térmica aumentará, com manhãs mais frescas e tardes quentes, exigindo que os pecuaristas fiquem atentos ao bem-estar do gado para evitar perdas produtivas.
A previsão de chuvas mais frequentes no Sudeste e Centro-Oeste traz um alívio importante para os produtores dessas regiões, mas o cenário ainda exige cautela. A recomendação é que os pecuaristas aproveitem esse período para fazer a recuperação das pastagens e garantir reservas de forragem para períodos mais secos que podem ocorrer ao longo do ano.
O acompanhamento das condições climáticas é essencial para planejar melhor a alimentação e manejo do gado. O Giro do Boi continuará trazendo atualizações sobre o clima e suas consequências para a pecuária brasileira.
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