“Capim Navalha” está cortando os lucros do pecuarista

O capim navalha é originário da América do sul, mais especificamente da Guiana, e infesta áreas pobres em adubação e campos descobertos. Chamada de “oportunista”, esta planta daninha aparece com mais frequência em fazendas extensivas, propriedades que não são adeptas a bons sistemas de manejo e de tratos culturais.

Nesta segunda-feira, 25, o Giro do Boi recebeu em estúdio o engenheiro agrônomo e consultor em tecnologia de aplicação de produtos fitossanitários, Henrique Campos. O especialista veio explicar os problemas ocasionados com as infestações de uma planta daninha que traz grandes prejuízos aos pecuaristas, principalmente do bioma amazônico. É o “capim navalha ou navalhão”. Trata-se de uma invasora das áreas de pastagens bastante agressiva e que tem se espalhado rapidamente pelos campos de pecuária, atingindo especificamente a região Norte do Brasil.

O capim navalha é originário da América do Sul, mais especificamente da Guiana, e infesta áreas pobres em adubação e campos descobertos. Chamada de “oportunista”, esta planta daninha aparece com mais frequência em fazendas extensivas, propriedades que não são adeptas a bons sistemas de manejo e de tratos culturais. Campos explicou que já existem moléculas de herbicidas capazes de combater e controlar as infestações do navalhão, mas que é preciso ter cuidado na hora de aplicar os defensivos. “As moléculas existentes hoje no mercado combatem com mais eficiência a folha larga do capim navalha, o problema está na folha fina, onde precisa haver o acompanhamento de um especialista na correta calibragem dos pulverizadores para que as aplicações também combatam essa variedade da invasora de folha mais fina e para que não ocorra contaminação de outras áreas de cultura da fazenda”, alertou.

Confira, abaixo, as dicas de controle do “Capim Navalha” na entrevista com o especialista: