Nesta quarta, 26, o professor da Esalq-USP Cláudio Haddad levou ao ar no quadro Giro Tecnológico, dentro do programa Giro do Boi, respostas para as principais dúvidas dos pecuaristas de corte quando o assunto é cochos para minerais de linha branca, ou seja, aquela mineralização realizada durante período das águas. Veja abaixo:
Dimensões
– Comprimento: de acordo com o professor, a propriedade deve disponibilizar entre 3,5 a 4 metros lineares de cocho para cada 100 cabeças.
– Altura: deve ser compatível para o acesso dos bezerros ao suplemento. “Os bezerros também devem ter acesso à linha branca”, ensinou Haddad.
Distância
Segundo o engenheiro agrônomo, a distância entre os cochos deve ser de, no máximo, 800 metros. “Esta seria a distância máxima considerada ótima, mas nem sempre o pecuarista consegue fazer. Então serve como referência para ele usar o bom senso”, considerou o professor.
Localização
Haddad enaltece que a localização é tão importante quanto as dimensões dos cochos.
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– Cria: no caso de vacas com cria em pastagens, o cocho deve estar o mais perto possível da água para forçar o aumento de consumo, visto que esta é a categoria que demanda mais minerais dentro da fazenda. “Para atender essas matrizes, temos uma fórmula. A demanda delas é determinada pela disponibilidade de minerais nas pastagens mais a disponibilidade de minerais no cocho. Se a pastagem é fraca ou não está em solo bom, devemos colocar mais minerais no cocho. Daí a razão para ele estar mais perto da água”, resumiu o professor da Esalq. “Se o pecuarista não seguir esta regra, o consumo será menor e colheita de bezerros diminuirá”, advertiu.
– Engorda: para animais na fase de terminação, que têm exigência nutricional menor, a distância do bebedouro pode ser maior.
Veja no vídeo a íntegra da apresentação do professor Cláudio Haddad:
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