RIP x suplementação convencional: qual a diferença na engorda do gado?

Zootecnia de precisão: entenda técnica que faz boi atingir um GMD de 1,6 quilo na recria
Zootecnia de precisão: entenda técnica que faz boi atingir um GMD de 1,6 quilo na recria

Zootecnista explica as vantagens da Recria Intensiva a Pasto no quadro de perguntas e respostas do Giro do Boi

Chegou a hora de tirar dúvidas dos nossos telespectadores no quadro de perguntas e respostas! Diretamente de Bataguassu, no interior de Mato Grosso do Sul, o pecuarista Marcelo Lima quer saber: qual é a diferença entre a engorda na Recria Intensiva a Pasto (RIP) e a suplementação convencional, feita a pasto com ração ou sal proteinado?

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A resposta vem com quem entende do assunto

O especialista Luís Kodel, zootecnista e consultor em pecuária de corte, explicou que a grande diferença está na quantidade e no tipo de suplementação oferecida ao gado. Veja o vídeo:

  • Na RIP, o fornecimento de suplemento concentrado gira entre 0,4% a 0,5% do peso vivo do animal por dia. Ou seja, é um sistema mais intensivo, pensado para acelerar o desenvolvimento e encurtar o ciclo da recria para no máximo 10 a 12 meses.
  • Na suplementação convencional, normalmente são usados apenas sal mineral ou proteinado, e o tempo de recria se estende por muito mais tempo — de 18 a 24 meses.

Vantagens da RIP

Esse modelo intensivo de recria permite:

  • Maior ganho de peso diário, com média superior a 1 kg/dia;
  • Antecipação do abate, com mais arrobas em menos tempo;
  • Melhor aproveitamento do pasto e menor lotação na seca.

Por outro lado, é preciso um bom planejamento nutricional, acompanhamento técnico e estrutura mínima de cocho e pastagem para garantir o sucesso do sistema.

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