No Giro pelo Brasil desta quinta, 21, o zootecnista Guilherme Foresti Caldeira, gerente comercial da linha de pastagens da Corteva Agriscience, a divisão agrícola Dow Dupont, comentou o exemplar trabalho de limpeza de pastagens feito pelo pecuarista Naum Ryfer. Ele é proprietário da Fazenda Igarapé, localizada na cidade maranhense de Igarapé Grande.
Ainda em 2001, Ryfer apostou na limpeza de suas pastagens para aumentar a taxa de lotação na fazenda de 2.700 hectares. No início do projeto, a ocupação indicava 0,5 UA/ha/ano, ou cerca de 225 kg de peso vivo por hectare. Com a evolução do controle das ervas daninhas, em 2017 a fazenda aumentou a lotação para 1,78 UA/ha/ano, ou mais de 700 kg de peso vivo por hectare, um crescimento de mais de 250%, chegando a um rebanho total de cerca de 4.800 cabeças. “Ao longo dos últimos 15 anos, o sr. Naum adotou tecnologias, capacitou o seu time, contratou uma consultoria especializada e se atentou muito, entre outras, a práticas de controle de plantas daninhas em pastagens, exatamente com o propósito de ter um pasto de qualidade e aumentar a sua produtividade em 256%”, explicou o zootecnista.
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Ainda de acordo com Guilherme, os pecuaristas, de modo geral, estão buscando cada vez mais a adoção de tecnologias que levem ao aumento de produtividade e, consequentemente, lucratividade. Ele afirmou que em sua área de atendimento, a região Sudeste, a busca dos produtores por tecnologias para limpeza de pastagens cresce anualmente entre 15% e 20%. “O pecuarista tem a cada dia mais se preocupado em adotar tecnologias que permitam a ele aumentar a produtividade. Dentro deste cenário, o controle de plantas daninhas é muito importante porque desta forma você consegue aumentar a sua taxa de lotação e fazer com que tenha produtividade que lhe permita ter lucro dentro da pecuária”, disse ao apresentador Mauro Sérgio Ortega.
Veja a participação completa de Guilherme Caldeira ao Giro do Boi desta quinta, 21:
Imagem ilustrativa / Arquivo Giro do Boi