Veja dicas de controle de plantas daninhas em pastagens no Bioma Amazônico

Em meio à estação seca na região, pecuarista pode controlar as plantas por meio de aplicações localizadas, no toco, e também planejar o controle foliar na volta das águas

Em entrevista ao Giro do Boi desta terça, 11, o engenheiro agrônomo Élder Carmo, da Carmo & Leite Representações, representante comercial da Linha de Pastagem da Corteva Agriscience, explicou a influência do clima da região amazônica sobre o controle das plantas daninhas das pastagens.

Na região em que atende, no entorno de Santarém, Itaituba, Altamira, Novo Repartimento e médio Amazonas, o especialista disse que o clima se divide, basicamente, em duas estações por ano – um verão chuvoso de seis meses e um inverno mais seco também de seis meses.

No período seco, o uso de defensivos de aplicação foliar não é recomendado por conta de o metabolismo das plantas daninhas não estar acelerado o suficiente para que haja o efeito desejado do herbicida. No entanto, a recomendação para os meses sem chuvas, como é o caso de agosto, é o controle das plantas daninhas por aplicação localizada no toco.

“As aplicações foliares agora têm que parar porque as plantas estão absorvendo menos defensivos e vai ser mais difícil fazer o controle. A gente recomenda fazer a aplicação localizada, a aplicação no toco”, reforçou.

O agrônomo indicou ainda que o produtor faça o planejamento para que, na volta das águas, o pasto consiga chegar à máxima produtividade logo no início da estação chuvosa, viabilizando maior desfrute ao produtor.

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Veja no vídeo abaixo exemplos de controle de plantas daninhas em pastagens infestadas: