NUTRIÇÃO HUMANA

Carne bovina: o papel essencial na evolução humana e sua importância na dieta moderna

Nutricionista Fabiane Silvério explica como a carne vermelha contribui para o desenvolvimento humano e continua essencial na busca por saúde plena

Carne bovina: o papel essencial na evolução humana e sua importância na dieta moderna
Carne bovina: o papel essencial na evolução humana e sua importância na dieta moderna

A carne vermelha sempre foi protagonista na história da humanidade. Consumida há mais de 2 milhões de anos, ela desempenhou um papel crucial na evolução humana, especialmente no desenvolvimento do cérebro, que requer altos níveis de energia e nutrientes. Assista ao vídeo abaixo e saiba mais.

Segundo a nutricionista Fabiane Silvério, autora do livro “Dieta Carnívora: A Chave para Emagrecer e Alcançar a Saúde Plena”, a carne bovina não só moldou nossa história, mas continua essencial para a saúde moderna.

“Não caia em conversa mole sobre a carne, ela é um superalimento com benefícios incríveis para o corpo e a mente”, destaca Fabiane.

Carne bovina como remédio para a saúde

Fabiane é referência no tema e defensora da dieta carnívora, que ela mesma adota há seis anos. Em sua experiência clínica, a carne promove autocura ao fornecer nutrientes essenciais, como aminoácidos, ferro biodisponível, zinco e selênio.

“Quando priorizamos alimentos de origem animal e eliminamos os processados, damos ao corpo a chance de se desintoxicar e se regenerar”, explica.

Além disso, ela reforça que alimentos industrializados, ricos em açúcares e aditivos, são os verdadeiros vilões da saúde.  

A dieta carnívora também é uma aliada no combate a doenças crônicas e autoimunes. Fabiane exemplifica com a psoríase, uma condição inflamatória que, segundo ela, pode ser controlada com uma alimentação baseada em carne.

“A pele reflete o estado interno do corpo. A carne ajuda a desinflamar e restaurar o equilíbrio intestinal, essencial para uma boa saúde”, afirma.

Mitos e verdades sobre a carne bovina

No livro, Fabiane desmistifica muitos preconceitos sobre a carne. Entre eles, a ideia de que ela apodrece no intestino ou eleva o ácido úrico.

“O que realmente apodrece no intestino são os alimentos processados e ricos em açúcar”, aponta.

Ela também critica a falta de opções nutritivas em locais como aeroportos, onde predominam carboidratos e ultraprocessados.

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“A carne não dá lucro às grandes indústrias alimentícias, por isso é injustamente culpada”, argumenta.

Fabiane ainda rebate críticas sobre o consumo de gordura natural da carne, que considera saudável dentro de uma alimentação equilibrada.

“O corpo sabe regular a quantidade necessária de gordura, basta ouvir os sinais que ele dá”, explica. E ressalta: “A carne é completa e insubstituível em termos de nutrientes.”

Carne na prática e na ciência

A defesa da carne vai além da teoria: Fabiane cita casos de sucesso, como o de um médico que reverteu diabetes e hipertensão com uma dieta carnívora, perdendo 50 quilos no processo.

“Uma dieta baseada em carne é poderosa para desinflamar o corpo, controlar doenças metabólicas e melhorar a composição corporal”, reforça.

Ela também lembra o impacto cultural da carne, especialmente no Brasil, onde o churrasco é símbolo de celebração. Para Fabiane, priorizar alimentos de origem animal é uma forma de respeitar a biologia humana.

“Somos carnívoros por natureza. Quando nos alimentamos como tal, colhemos saúde, energia e longevidade”, conclui.

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