Atendendo a indagação de Antônio Cintra sobre suplementação alimentar para vacas leiteiras, Guilherme Marquez, experiente zootecnista, enfatizou que a nutrição no setor lácteo transcende o peso corporal do animal, estendendo-se ao seu desempenho produtivo. Assista ao vídeo abaixo e confira as recomendações detalhadas.
Segundo Marquez, o crucial é avaliar não apenas o porte físico, sendo neste caso 450 kg, mas especificamente a produção leiteira e o estágio pós-parto da vaca.
A demanda nutricional amplia-se significativamente em função da produção de leite, que é uma atividade biológica intensiva em energia e proteína.
Faixa de consumo de matéria seca
A taxa de ingestão de matéria seca recomendada varia de 2,5% a 3,5% do peso vivo do animal.
Para uma vaca de 450 kg com uma produção de 30 kg de leite diários, a exigência pode escalar para faixas superiores dessa estimativa, chegando a necessitar de um consumo próximo a 3,5%.
Componentes da ração e concentrado
Enquanto a silagem de milho constitui uma fonte de energia na dieta, a escolha do concentrado deve ser orientada para complementar as necessidades de proteína e outros nutrientes essenciais.
A composição desse concentrado deve ser alinhada com a produção de leite atual e os objetivos reprodutivos do rebanho.
Análise nutricional abrangente
Marquez aconselha uma abordagem holística ao planejamento alimentar de vacas em lactação.
Além de seguir as faixas de consumo orientativas, é preciso considerar análises nutricionais que estoquem os requisitos de mantença, produção leiteira, engorda e reprodução.
Dessa forma, e com consultoria especializada, produtores como Cintra podem ajustar a dieta de seu rebanho para atingir o equilíbrio ideal entre suprimento, saúde e produtividade.
A atenção meticulosa aos diferentes estágios fisiológicos e níveis de produção é a chave para uma suplementação eficaz na pecuária leiteira.
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