Se o meu protocolo de IATF falhar, posso repetir ou vou direto para o repasse?

Criador quer saber se pode repetir a operação caso a fêmea não emprenhe a partir do protocolo de IATF ou se a única opção é fazer o repasse com touro

O criador Eurípedes de Oliveira, de Januária, em Minas Gerais, enviou sua dúvida ao Giro do Boi. Conforme disse em sua mensagem, ele quer saber se quando o protocolo de IATF falha ele pode repetir a operação ou se precisa fazer o repasse com touro.

Quem atendeu o pecuarista foi Rafael Cassiolato, zootecnista consultor técnico da GlobalGen. De acordo com o especialista, é possível, sim, repetir a operação. “Isso chama ressincronização”, disse em síntese.

Segundo Cassiolato, existem duas formas de fazer a ressincronização após o primeiro protocolo de IATF. “Pode ser com 22 dias depois de inseminar as vacas ou 30 dias depois. Aí fica a critério de cada propriedade”, ponderou.

Nesse sentido, Cassiolato inclusive recomendou que a ressincronização seja feita por conta da qualidade dos bezerros. “Quando a gente faz a ressincronização, a gente aumenta a quantidade de fêmeas prenhas de inseminação artificial. Isso vai nos trazer bezerros de melhor qualidade”, sustentou.

Em conclusão, o zootecnista lembrou que depois do protocolo de IATF e da ressincronização, o criador pode lançar mão do repasse. “Então, em vias gerais, é interessante a gente fazer a IATF, fazer a ressincronização e, depois, soltar com touros. Para que ao final da estação de monta a gente tenha uma grande quantidade de fêmeas gestantes. E, se possível, a maior parte delas prenhes de inseminação artificial, o que vai deixar um bezerro de melhor qualidade”, opinou.

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