Tricross Angus/Nelore/Brangus garante produção bonificada? 

O zootecnista Alexandre Zadra esclarece dúvida sobre cruzamento industrial poder atingir bonificação de qualidade de carcaça

O Giro do Boi Responde desta sexta-feira, 20, tirou a dúvida do pecuarista Pedro Fernandes, de Camanducaia (MG). Ele tem animais F1 angus com nelore, e quer saber se pode utilizar um touro brangus para fazer mais matrizes, e se essa produção entraria no protocolo 1953.

A mistura das três raças, também conhecida pelo termo ‘tricross’, Angus/Nelore/Brangus vão garantir um boa produção, de acordo com o zootecnista Alexandre Zadra, especialista em raças, genética e cruzamento industrial, e autor do blog “Crossbreeding”.

“Este cruzamento gera um animal com 56% de sangue europeu. É um animal que cria pelo no inverno e perde pelo no verão. Além disso é um animal passível, sim de ganhar a bonificação”, diz Zadra

Lançado em 2018, o protocolo 1953 privilegia os pecuaristas que trabalham para obter animais que garantem carne macia, saborosa e suculenta. Entre as regras básicas para que um animal desta grife de carne seja certificado, está o grau de sangue (ter no mínimo 50% de sangue de raças britânicas), machos precisam ser castrados e terem até dois dentes incisivos, e as novilhas até quatro dentes. A maturidade e o acabamento também são fundamentais.

 Veja a resposta completa pelo vídeo abaixo:

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