O telespectador Élder Silva, com propriedade em Nova Mamoré, no estado de Rondônia, disse que acessou conteúdo no Giro do Boi sobre o cruzamento do Caracu com Nelore e perguntou ao zootecnista Alexandre Zadra qual a opinião dele de cruzar Tabapuã com as F1.
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O especialista em cruzamento industrial e supervisor regional comercial da Genex para os estados do Acre, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Rondônia revelou suas considerações sobre a alternativa levantada pelo telespectador.
“Utilizar o Tabapuã sobre as F1 é uma ótima opção quando você pensa em fazer uma reposição de matriz azebuada, rústica e com uma boa precocidade sexual. Além de fazer um macho muito pesado à desmama”, apontou.
CUIDADO COM A DISTOCIA
“O que nós recomendamos é que você cuide para utilizar touros Tabapuã comprovadamente de parto fácil, que gerem bezerros leves ao nascimento, porque os problemas de parto que existem ocorrem em sua grande maioria quando cruzamos animais zebuínos nas novilhinhas F1 Angus. Sabemos que o parto demora dez dias a mais do que a média, portanto o bezerro vai nascer com cinco a oito quilos mais pesado, podendo gerar problemas de parto”, alertou.
“Portanto cuide para que o Tabapuã que você vai inseminar seja de parto fácil, que você conheça esse touro, sabendo que ele não gera bezerros pesados, que ele gera bezerros leves, se você for usar as suas F1 novilhinhas, as suas novilhas F1 novinhas. Esse é o único problema”, reforçou. “Superado esse problema nessa fase, você gerará bezerros muito pesados e bois muito pesados ¾ Zebu, além de fêmeas espetaculares ¾ Zebu”, concluiu o especialista.
Qual é a sua dúvida sobre cruzamento de gado de corte? Envie para o programa no link do Whatsapp do Giro do Boi, pelo número (11) 9 5637 6922 ou ainda pelo e-mail [email protected].
No vídeo a seguir é possível acompanhar a resposta completa do especialista: