Dia de atendimento duplo para dúvidas sobre o Montana no quadro especial Giro do Boi Responde desta terça, dia 06. A zootecnista Gabriela Giacomini, superintendente técnica da Associação Internacional de Criadores de Montana (AIC-MTN), esclareceu dúvidas de criadores sobre a melhor aplicação de reprodutores da raça.
O pecuarista João Paulo perguntou se é melhor opção a monta natural ou a inseminação para começar a cruzar sua vacada com o Montana. “João Paulo, das duas opções o Montana vai trabalhar bem, tanto na inseminação artificial como na monta natural. No caso da inseminação, o senhor pode procurar a central que o senhor onde já está acostumado a comprar que, com certeza, vai ter uma boa opção de sêmen Montana à venda”, apontou.
A zootecnista destacou que o reprodutor Montana também é indicado para a cobertura de fêmeas a campo pois foi desenvolvido especialmente para ser bem adaptado ao clima brasileiro. “No caso da monta natural, o Montana foi desenvolvido no Brasil para o Brasil. Então ele foi pensado, desenhado e selecionado para trabalhar bem nas nossas condições brasileiras. Com certeza o touro Montana no campo vai querer vaca, vai procurar, não vai ficar folgado na sombra, não. Ele vai trabalhar certinho!”, enalteceu.
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Já o produtor José Pereira Da Silva, de Acrelândia-AC, quer saber se pode cruzar vacas meio-sangue Montana com touro Montana. Neste caso, a zootecnista explicou que é possível voltar a usar a raça por conta da variabilidade genética em sua composição.
“Poode usar sim, sem problemas, porque o Montana é um animal composto. Ele foi desenvolvido e selecionado para utilizar a heterose da melhor forma possível. Por ser um composto, um animal vai encaixando (suas características) no outro, gerando heterose, gerando qualidade, gerando melhoramento genético. Então o senhor pode voltar Montana nas suas vacas F1 Montana que, com certeza, o resultado vai ser muito satisfatório”, sustentou.
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Qual é a sua dúvida sobre o Montana e demais cruzamentos para gado de corte? Envie para o programa no link do Whatsapp do Giro do Boi, pelo número (11) 9 5637 6922 ou ainda pelo e-mail [email protected].
No vídeo a seguir é possível assistir as duas respostas de Gabriela Giacomini:
