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Boiada jovem faz pecuarista de MT conquistar o pouco explorado mercado europeu

A produção veio do pecuarista Cesio Silva Lemos, titular da fazenda Galera, no município de Conquista d’Oeste (MT)

Uma boiada jovem e de muita qualidade fez com que um pecuarista de Mato Grosso conquistasse o pouco explorado mercado europeu. Assista ao vídeo abaixo e confira essa história.

O gado foi destaque no quadro Giro pelo Brasil desta segunda-feira, 16. A produção veio do pecuarista Cesio Silva Lemos, titular da fazenda Galera, no município de Conquista d’Oeste (MT).

O produtor levou para o abate 293 bois confinados. A grande maioria dos animais (87%) eram de até dois dentes. A média de peso da carcaça foi de 21,8 arrobas (328 quilos).

Quem apresentou o gado foi o originador Eden de Oliveira, da unidade da Friboi de Araputanga (MT).

Pela qualidade do lote, os bovinos foram classificados para atender o mercado europeu.

Mercado europeu pouco explorado

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Corte de carne bovina com muita maciez. Foto: Divulgação

Apesar de o mercado europeu ser ainda pouco explorado, o Estado de Mato Grosso é o que tem o maior número de bovinos rastreados no País.

Os dados são do Instituto de Defesa Agropecuária (Indea) de Mato Grosso sobre o Sistema Brasileiro de Identificação Individual de Bovinos (Sisbov).

No total são mais de 5,7 milhões de animais, apenas 15% do rebanho mato-grossense, que atualmente está estimado em 33 milhões de cabeças.

No Brasil, pouco mais de 1.300 propriedades estão aptas a exportar carne bovina para Europa, e em Mato Grosso são 406 fazendas.

Novilhas com genética Angus são classificadas no Protocolo 1953

Outro gado de destaque foi um lote de novilhas com genética Angus que foi classificado no Protocolo 1953.

A produção veio do pecuarista Roberto Pedro Tonial, titular da fazenda Irmãos Tonial, no município de Coxim (MS).

Quem apresentou o gado foi o originador William Romera, da unidade da Friboi de Campo Grande (MS).

As novilhas chegaram a um peso médio de carcaça de 15,4 arrobas (232 quilos). E grande parte dos animais (80%) tiveram a certificação no Protocolo 1953, que premia o pecuarista por bovinos de carne de qualidade.