Principais plantas daninhas do Oeste Paulista e como fazer o seu controle

Entressafra é momento ideal para o produtor conhecer os fatores que limitam o cultivo de uma pastagem de qualidade e limpa

Nesta sexta, 29, o engenheiro agrônomo Ricardo Pitta, da Cantareli Consultoria e Promoções, representante comercial da linha de pastagem da Corteva Agriscience, listou as principais plantas daninhas que infestam as pastagem do Oeste Paulista, região em que atua.

“Trazendo um pouco da realidade aqui do estado de São Paulo, as principais plantas daninhas infestantes de pastagens que existem aqui é o assa-peixe, malícia, guanxuma, é a branqueja e tem muito leiteiro. Eu vejo que a fazendeirada tem muita dificuldade no leiteiro”, frisou, inserindo posteriormente a pixirica neste rol.

O consultor alertou ainda que o combate ao leiteiro não pode tardar, uma vez que conforme a planta cresce, o produtor pode até precisar de licença ambiental para o desbaste e retomada da área de pastagem. “Como filho de produtor aqui, a gente sofreu por muitos anos com leiteiro. A gente sabe também que na fiscalização o pessoal está aumentando, e a cada dia mais rigoroso. E a gente tem uma solução definitiva para a turma não correr o risco. […] Se você deixar esse leiteiro passar muito e juquirar, depois você precisa de licença para poder retomar a entrada na sua área”, disse.

Em sua participação no programa, Pitta destacou que a linha de defensivos da companhia, com a tecnologia XT, faz o controle destas plantas, incluindo as lenhosas e semilenhosas, com aplicação via foliar, o que pode ser feito com aplicador costal, tratorizada ou aérea.

Facilidade para aplicação está entre diferenciais de novo defensivo para pastagens

Roçadas ou herbicidas: qual o jeito certo de controlar plantas daninhas?

De acordo com Pitta, o momento de entressafra é ideal para elencar os fatores que limitam o cultivo de uma pastagem de qualidade e limpa. “A gente está sempre falando do ciclo à frente. A gente está entrando neste período seco e agora a gente vai falar um pouco sobre fatores limitantes para ter uma pastagem de boa qualidade, limpa e produtiva para o período das águas, já que o reflexo do que nós fazemos agora a gente vai colher na próxima estação”, adiantou o agrônomo.

O especialista colocou entre estes fatores a assistência técnica. “Ela auxilia na tomada de decisão para ter sucesso no negócio e, às vezes, traz visões diferentes de outras propriedades que podem ser implementadas na fazenda. Também auxilia no momento ideal da aplicação do herbicida, o ponto ideal para o máximo de retorno produtivo e financeiro, que é o que a gente gostaria, e auxilia na regulagem de máquinas e equipamentos, o que gera economia também. E quais as consequências de não ter uma assistência técnica especializada?[…] Pode levar à tomada de decisão errada, podendo comprometer o sucesso do negócio”, ponderou.

Qual é o momento certo de chamar o técnico para avaliar a área e escolher o herbicida?

Baixe aqui em PDF a apresentação de Ricardo Pitta:

+ Fatores limitantes para uma pastagem de qualidade e limpa

Mais informações sobre o assunto podem ser consultadas pelo número (18) 9 9770 5363.

Confira a entrevista completa com o agrônomo no vídeo a seguir:

‘Levantamento de área’ ajuda pecuarista a definir estratégia para controle de plantas daninhas

Agrônomo dá aula para pecuarista se livrar das plantas daninhas no pasto