Porteira fechada para as plantas daninhas! Confira as dicas de manejo para se livrar desse mal

O engenheiro agrônomo Gabriel Gurian Barros, representante comercial da linha de pastagem da Corteva Agriscience para o Estado de Goiás, deu as recomendações

Saiba como manter a porteira fechada para as plantas daninhas. O Giro do Boi desta quinta-feira, 28, apresentou as dicas de manejo para o pecuarista se livrar desse mal na propriedade.

O engenheiro agrônomo Gabriel Gurian Barros deu as recomendações precisas desse trabalho. Ele é representante comercial da linha de pastagem da Corteva Agriscience para o Estado de Goiás.

A época de inverno é que o problema das plantas daninhas se agrava. É o momento em que a qualidade dos pastos caem e há mais aberturas no solo, o que dá espaço para essas plantas se desenvolverem. 

“Quando aumenta demais a quantidade de planta daninha na passagem, consequentemente, o pecuarista começa a verificar a redução do estande da forrageira”, diz Barros.

Recuperação ou reforma de pasto para conter as plantas daninhas?

Manejo de plantas daninhas com a tecnologia Ultra-S da Corteva para o controle da Malícia
Manejo de plantas daninhas com a tecnologia Ultra-S da Corteva para o controle da Malícia

A recuperação ou reforma de pasto são táticas que o produtor deve adotar para conter o avanço dessas plantas daninhas.

Esse tipo de manejo deve ser aliado com adubação do solo e a aplicação adequada de herbicidas que vão controlar as plantas.

Manejo de plantas daninhas com a tecnologia Ultra-S da Corteva para o controle da Malícia
Manejo de plantas daninhas com a tecnologia Ultra-S da Corteva para o controle da Malícia

O estágio de infestação no pasto vai indicar qual o manejo mais adequado, seja a recuperação ou a reforma de pasto.

“Se caso houver cinco ou seis touceiras de Brachiaria por metro quadrado, podemos fazer uma recuperação. Entramos com um herbicida, depois uma adubação e aí, fazemos uma recuperação dessa pastagem”, diz Barros.

Agora, se a infestação for de plantas daninhas de mais difícil controle que são plantas lenhosas.

Manejo de plantas daninhas com a tecnologia Ultra-S da Corteva para o controle do Fedegoso
Manejo de plantas daninhas com a tecnologia Ultra-S da Corteva para o controle do Fedegoso

Para essas plantas deve ser feito um planejamento para controlar nos pastos onde há menor infestação. Isso vai fazer com que se aumente a taxa de lotação desses pastos.

Controle feito passo a passo

Manejo de plantas daninhas com a tecnologia XT-S da Corteva para o controle do Miroró
Manejo de plantas daninhas com a tecnologia XT-S da Corteva para o controle do Miroró

O controle de espécies de plantas de mais difícil controle vai depender de um trabalho passo a passo, segundo Barros.

Isso porque nas áreas mais afetadas por plantas de difícil controle, o incremento de produção de bovinos é menor.

Manejo de plantas daninhas com a tecnologia XT-S da Corteva para o controle da Canela de velho e demais brotações de Cerrado
Manejo de plantas daninhas com a tecnologia XT-S da Corteva para o controle da Canela de velho e demais brotações de Cerrado

Como a taxa de lotação de animais será menor, o custo de recuperação é muito alto.

“Nesse projeto, dos passos de menor infestação, vamos caminhando para os de maior infestação. Consequentemente o próprio caixa do retorno das áreas de menor infestação vai subir e ajudar a cobrir os custos para o controle das áreas de alta infestação”, diz o especialista.

Ganhos de produtividade com pasto bem manejada

Manejo de plantas daninhas com a tecnologia XT-S da Corteva para o controle do Pau Terra, Canela de velho e demais brotações de Cerrado
Manejo de plantas daninhas com a tecnologia XT-S da Corteva para o controle do Pau Terra, Canela de velho e demais brotações de Cerrado

Um pasto bem manejado com a redução de plantas daninhas vai refletir em ganhos médios de produtividade de 36%.

Se, por exemplo, tiver uma área com um nível de infestação de 40% da área e a eficiência de controle das plantas daninhas for cerca de 90%, a redução de infestação é de 36%.

Isso pode significar uma elevação da taxa de lotação de 1 unidade animal (UA) ou para 1,36 UA. O incremento é de 36%.

Confira na íntegra a entrevista e confira os detalhes para o melhor planejamento de controle de invasoras.

Links de referência:

https://www.embrapa.br/busca-de-publicacoes/-/publicacao/920044/controle-de-plantas-daninhas-em-pastagens

https://www.corteva.com.br/produtos-e-servicos/pastagem.html