GADÃO SUPERPRECOCE

Novinhas de tudo! Novilhada com média de 14 meses chega a 17@ em Minas

A produção top de bovinos veio do pecuarista José Humberto Ramos, titular da fazenda Gameleira, no município de Sacramento (MG)

Um show de novilhas novinhas de tudo chamou bastante a atenção momentos antes do abate. O lote de fêmeas superprecoces tinham uma média de 14 meses de idade e chegaram a 17 arrobas. Assista ao vídeo abaixo e confira essa história.

O gado mereceu destaque no Giro pelo Brasil desta terça-feira, 10. O tradicional quadro do Giro do Boi apresenta como está o nível de qualidade dos bovinos de corte que estão sendo levados para o abate no País.

O exemplo de produção de bovinos veio do pecuarista José Humberto Ramos, titular da fazenda Gameleira, no município de Sacramento (MG).

Fernando Baleeiro com o gerente da fazenda "Marquinho". Foto: Divulgação
Fernando Baleeiro com o gerente da fazenda Gameleira “Marquinho”. Foto: Divulgação

Quem apresentou o gado de destaque foi o originador Fernando Baleeiro, da unidade da Friboi de Iturama (MG).

O lote de novilhas tinha 85 animais. O gado era de alta qualidade e foi classificado pelo Protocolo 1953, que premia os pecuaristas pela produção de bovinos de alta qualidade de carne.

Os animais tinham idade entre 12 a 14 meses e registraram um peso médio de 17 arrobas (255 quilos).

O que é o Protocolo 1953?

Corte de carne de qualidade de bovinos classificados pelo Protocolo 1953. Foto: Divulgação
Corte de carne de qualidade de bovinos classificados pelo Protocolo 1953. Foto: Divulgação

O Protocolo 1953, que garante um dos maiores bônus aos pecuaristas do País.

Lançado em 2018, o Protocolo 1953 privilegia os pecuaristas que trabalham para obter animais que garantem carne macia, saborosa e suculenta.

Entre as regras básicas para que um animal desta grife de carne seja certificado, está o grau de sangue (ter no mínimo 50% de sangue de raças taurinas).

Raças bovinas para a alta qualidade de carne

Bovinos com genética de raças taurinas. Foto: Divulgação
Bovinos com genética de raças taurinas. Foto: Divulgação

O programa abriu uma porta para valorizar não só animais cruzados com Angus, mas de demais raças com sangue taurino como Hereford, Charolês, Blonde D’Aquitaine e demais animais de raças sintéticas como o Canchim.

No entanto, para trilhar o caminho da produção de um bovino que gera uma carne de qualidade não depende somente da genética.

A alimentação do gado foi um ponto fundamental, pois o animal precisa ter um acabamento de gordura adequado.

Bovinos machos, só castrado mesmo

Lote de novilhos castrados. Foto: Divulgação
Lote de novilhos castrados. Foto: Divulgação

Além disso, os machos precisam ser castrados e terem até dois dentes incisivos para serem classificados no programa.

As novilhas precisam ter até quatro dentes. A maturidade e o acabamento também são fundamentais. Confira a entrevista na íntegra para saber os detalhes desse programa que está elevando os ganhos da arroba do boi pelo País.