Após cinco meses consecutivos de queda, o abate de bovinos em Mato Grosso voltou a crescer em janeiro, atingindo 614,62 mil cabeças. O volume representa um aumento de 18,05% em relação a dezembro e marca o segundo maior registro histórico para o mês, segundo dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
O crescimento foi impulsionado pelo forte aumento no envio de fêmeas para os frigoríficos, que subiu 38,02% na comparação mensal. Ao todo, foram abatidas 329,87 mil fêmeas, um recorde para janeiro, elevando a participação delas para 53,67% do total de bovinos processados no estado.
Maior abate de fêmeas desde 2013

A alta nos abates de fêmeas reflete um movimento estratégico dos pecuaristas, que pode estar ligado à necessidade de ajuste nos rebanhos e ao cenário de mercado.
Tradicionalmente, um volume maior de fêmeas abatidas pode indicar descarte de matrizes, seja por reposição genética ou por estratégias financeiras diante da oscilação dos preços do boi gordo.
Além disso, os dados do Imea apontam um aumento na participação de animais mais jovens (menos de 24 meses) nos abates. Em janeiro, 34,55% do total de bovinos abatidos estavam nessa faixa etária, estabelecendo o maior nível já registrado para o mês.
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O que esperar do mercado em 2025?
O crescimento no abate de bovinos em Mato Grosso pode influenciar a dinâmica do mercado pecuário nos próximos meses, afetando a oferta de carne e os preços do boi gordo.
O aumento na participação de animais jovens também indica avanços na precocidade do rebanho, um fator positivo para a eficiência da pecuária no estado.
Para os próximos meses, o comportamento dos preços do boi gordo e das fêmeas será determinante para entender se a tendência de maior abate continuará ou se haverá uma estabilização no volume enviado aos frigoríficos.
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