O maior aporte tecnológico nas fazendas de gado de corte no Brasil poderia fazer com o País produzisse toda a demanda necessária de carne bovina no mundo. Assista ao vídeo abaixo e saiba mais.
Este cálculo, ao menos teórico, foi feito pelo engenheiro agrônomo Maurício Palma Nogueira.
Nogueira é sócio-diretor da consultoria Athenagro e coordenador do Rally da Pecuária. Ele esteve no estúdio do Giro do Boi nesta terça-feira, 5.
Apesar dos desafios atuais, a pecuária brasileira promete um futuro brilhante, destacando-se em ambientes tropicais.
Se o Brasil ocupasse a atual área de 158 milhões de hectares com o nível tecnológico praticado pelos 15% mais produtivos que responderam o questionário do Rally da Pecuária nas últimas quatro edições, só o país seria responsável pelo total de carne bovina produzido em todo o mundo, segundo Nogueira.
Sustentabilidade e balanço de carbono da pecuária
O Rally da Pecuária busca simplificar o balanço de carbono, promovendo redução de emissões e aumento da produtividade.
Recuperar pastagens é mais eficiente que reformá-las, reduzindo consumo de combustíveis e emissões de carbono.
Além disso, a recuperação é mais econômica e ecológica do que reformá-las, reduzindo emissões e consumo de combustíveis.
As operações que revolvem o solo, como a gradagem, demandam mais horas de trabalho e aumentam a emissão de carbono pela queima de matéria orgânica. Tanto do ponto de vista econômico quanto ambiental, a melhor estratégia para as pastagens que não estejam em integração com lavoura é evitar que sejam revolvidas.