GIRO DO TEMPO

Frente fria e pancadas de chuvas impactam os pastos do Sudeste e Nordeste

Confira o prognóstico climático para os próximos dias para diversas regiões de agropecuária do País

Frente fria e pancadas de chuvas impactam os pastos do Sudeste e Nordeste
Frente fria e pancadas de chuvas impactam os pastos do Sudeste e Nordeste

A meteorologista Amanda Souza, representante da Xweather no quadro Giro do Tempo, trouxe um panorama meteorológico detalhado para o final desta semana, sinalizando chuvas consideráveis no Brasil, influenciadas pela presença de um ciclone subtropical e uma frente fria no Sudeste.

Segundo o prognóstico de Souza, a frente fria que avança pelo Sudeste do País está associada a um ciclone subtropical estacionado na costa da região.

Esse sistema é responsável por condições climáticas de muita precipitação, potencializando o risco de transtornos como alagamentos e deslizamentos.

Preocupação em Barretos (SP)

No entanto, a cidade de Barretos, no Estado de São Paulo, projeta um cenário mais seco, com previsões de somente 135 mm de chuva até meados de maio.

Este volume, concentrado nas próximas semanas, é fruto de precipitações esporádicas que ocorrerão durante os últimos dias de fevereiro e março, insuficientes para um desenvolvimento adequado das lavouras.

Instabilidade tropicais e riscos associados

A meteorologista aponta ainda que a metade norte do Brasil sofrerá pancadas de chuva devido às instabilidades tropicais, com volumes particularmente altos no Piauí, onde são esperados mais de 60 mm.

O destaque desta sexta-feira fica com o progresso da frente fria no Espírito Santo, em Minas Gerais e no sul de Goiás, onde o volume de chuva e a possibilidade de temporais são mais significativos.

O Espírito Santo e a parte leste de Minas Gerais estão em alerta para as maiores concentrações pluviométricas, excedendo 70 a 80 mm devidos à interação do ciclone subtropical.

Continuidade das precipitações

Nos dias subsequentes, as chuvas são previstas para se espalhar no Sudeste, Centro-Oeste e até no Nordeste, como no Tocantins, com acumulados de 40 a 95 mm até 20 de fevereiro, intensificando a necessidade de medidas de gestão da água e adaptação das atividades agrícolas.

Apesar dessa chuvarada, as temperaturas permanecerão altas com máximas de até 37º em Nobres, refletindo um padrão de calor que persistirá além das precipitações.

A análise meticulosa da meteorologista Amanda Souza permite que produtores e a população em geral se preparem para um período de variações climáticas expressivas, crucial para o manejo adequado dos recursos naturais e a minimização de prejuízos possíveis.