“É o caminho para a gente produzir mais e melhor”, diz agrônomo sobre a ILP

Na prática, como funciona a integração lavoura-pecuária entre soja e milho com Brachiaria ruziziensis e que benefícios a forrageira traz para o solo? Em conteúdo especial enviado para o Giro do Boi que foi ao ar nesta quinta, 23, o engenheiro agrônomo Wagner Pires, pós-graduado em pastagens pela Esalq-USP e consultor do Circuito da Pecuária, tratou do tema.

“Nós estamos aqui em Rondônia, na região de Cabixi, e eu estou em uma área que foi soja, já colheu a soja e aí veio o plantio do milho, só que aqui foi feito o plantio junto com a (Brachiaria) ruziziensis”, introduziu.

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“O milho vai crescer, o agricultor vai colher o milho e vai ficar Brachiaria ruziziensis. A hora que colher este milho, a Ruziziensis vai explodir aqui. Nós vamos colocar gado aqui em pleno período de seca, vamos dar um ou dois pastejos aqui provavelmente, vamos ter um ganho de peso do gado”, disse o especialista.

Pires explicou ainda quais são os benefícios que a forrageira traz para as propriedades quando é usada em sistemas integrados. “A Ruziziensis é uma gramínea que tem uma capacidade de fazer um sistema radicular bastante profundo, então ela ajuda a melhorar a estrutura do solo para a próxima lavoura. E quando chegar no final da seca, o pasto da Ruziziensis está grande, o agricultor vai dessecar essa Ruziziensis, vai formar uma palhada de cobertura morta e vai vir com o plantio de soja novamente”, destacou.

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