“É nítido como o agronegócio é extremamente importante e relevante, mas como ainda nos comunicamos mal”, diz especialista

Flávia Rios, especialista em estratégias de comunicação, apresentou dicas para melhorar a imagem do campo através das redes sociais. Confira

No Giro do Boi desta quarta-feira, 27, dando continuidade a série de reportagens feitas no evento Pecuária 360, realizado na capital paulista em março, a jornalista Flávia Rios, especialista em estratégias de comunicação, apresentou dicas para melhorar a imagem do campo através das redes sociais, como o WhatsApp, Instagram, Facebook, LinkedIn, Twitter e YouTube.

“É nítido como o agronegócio é extremamente importante e relevante, mas como ainda nos comunicamos mal. É preciso mostrar o que o agro é, o que o agro pode, e o que o agro realmente faz na economia brasileira”, diz a especialista.

Para ela, a falta de uma comunicação mais clara e efetiva abre espaço para que outras pessoas ou grupos passem a falar da agropecuária, e é neste momento que começam os problemas de imagem do setor.

“Quando não assume o papel de não comunicar aquilo que eu tenho autoridade para dizer, tem alguém que vai dizer para mim. E o problema é que as pessoas estão falando mal, errado e sem consistência”, diz Flávia. 

O que fazer para melhorar?

Apesar de diversas plataformas existentes hoje de comunicação, antes de partir para uma comunicação em si, para Flávia o importante é poder fazer uma análise sobre o público que se quer atingir e saber onde ele está, além de estruturar bem o conteúdo a ser transmitido.

“Comunicar só por comunicar, não faz sentido, você vai perder tempo, dinheiro e informação para isso. É importante dar um sentido para a comunicação. Então o que você quer comunicar, para quem você quer comunicar e aí você decide as plataformas, que são inúmeras”.

Para empresas é necessário que esse trabalho nas redes sociais comece com um investimento em profissionalização e capacitação para promover uma comunicação mais eficiente e objetiva. Já no caso do produtor rural, esses primeiros passos nas redes podem se dar observando o que tem sido feito e escutando as demandas dos consumidores para saber por onde ele pode começar.

Confira no vídeo abaixo a entrevista na íntegra: