A dermatofitose, uma doença fúngica que afeta o gado, exige a atenção especial dos pecuaristas brasileiros. Assista ao vídeo abaixo e saiba os detalhes desse mal e como fazer a prevenção.
A dúvida veio do pecuarista Idamásio Júnior, de Alagoinha (PI) e foi destaque no quadro Giro do Boi Responde, desta quarta-feira, 10.
Quem esclareceu os cuidados que se deve ter na fazenda foi o médico-veterinário Victor Rezende, coordenador regional de venda e demanda da Vetoquinol Saúde Animal para o Nordeste brasileiro.
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Detalhes da dermatofitose
Transmitida facilmente entre os animais, ela não apenas compromete o rebanho, mas também pode atingir seres humanos.
A baixa imunidade dos animais, frequentemente associada ao estresse durante o período de apartação, é um dos principais desencadeadores da dermatofitose.
Bezerros recentemente separados de suas mães são particularmente vulneráveis. Animais estressados, mal alimentados e expostos a forragens de baixa qualidade também correm maior risco.
Meios de transmissão e prevenção eficiente
Besouros, moscas, insetos e até mesmo o local onde o animal repousa podem servir como vetores para a transmissão da dermatofitose.
A lambedura entre os animais é um dos meios mais comuns de propagação.
Para prevenir, é fundamental investir em medidas durante o desmame, como o uso de vermífugos e a colocação dos animais em pastagens de alta qualidade, ricas em minerais.
Tratamento da dermatofitose e cuidados locais
Caso a doença já tenha se manifestado, intervenções locais são cruciais. Remover as crostas das lesões e aplicar soluções à base de iodo a 10%, compostos quaternários de amônio ou até mesmo uma solução de água sanitária são abordagens eficazes.
Em casos mais severos, o uso de medicamentos via oral, como o mercúrio amoniacal, pode ser indicado.
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