Confinamento sem volumoso é seguro e eficiente? Especialista diz que sim

Zootecnista adverte que operação de produção e armazenagem de silagem ou feno pode ser complexa demais, a ponto de fazer o pecuarista perder eficiência; conheça as alternativas

Entre os assuntos abordados no Giro do Boi desta quinta-feira, dia 21, destaque para os novos perfis das dietas usadas em confinamento de gado de corte no Brasil. O tema foi repercutido junto com o zootecnista e doutor em produção animal, Rogério Marchiori Coan, diretor da Coan Consultoria.

Coan recentemente publicou artigo na revista DBO sobre o crescente uso do confinamento sem de volumoso, como a silagem ou o feno, por conta da dificuldade operacional de produção deste ingrediente da dieta. “São processos que envolvem verdadeiras operações de guerra”, brincou o consultor, referindo-se à complexidade de logística e toda a “vocação agrícola” que envolve o procedimento como um todo e que, por vezes, acaba complicando a vida do pecuarista e diminuindo sua eficiência produtiva de matéria seca por hectare e sua produtividade de modo geral.

Como alternativa ao uso da fonte tradicional de fibras, Coan afirmou que os pecuaristas, sobretudo aqueles localizados em regiões de boa produção agrícola, podem utilizar subprodutos na formulação das dietas, como farelo, torta e caroço de algodão, farelo proteinoso de milho, casca de soja e polpa cítrica. O consultor acrescentou ainda que os ingredientes podem compor dietas fáceis do ponto de vista da operação e também seguras, desde que tenham o ajuste nutricional correto, ou seja, aliadas aos aditivos adequados para a obtenção do sucesso.

Veja as recomendações completas de Rogério Coan pelo vídeo abaixo: