A Comissão Científica da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) aprovou, a última segunda-feira (24), o pedido do Brasil e da Bolívia para reconhecimento internacional como zonas livres de febre aftosa sem vacinação.
O avanço representa um passo crucial para a certificação sanitária, mas ainda depende da aprovação final dos países-membros da OMSA, prevista para a Assembleia Geral em maio de 2025.
A Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), que acompanha o processo de perto, destaca que a certificação trará benefícios diretos para os pecuaristas, ampliando o acesso a mercados internacionais exigentes e fortalecendo a competitividade da carne brasileira.
Mato Grosso e o avanço sanitário no Brasil
O pedido de reconhecimento faz parte de um esforço conjunto dentro do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PNEFA), coordenado pelo Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT), com apoio da Famato e demais entidades do setor produtivo.
Para Vilmondes Tomain, presidente da Famato, a aprovação na Comissão Científica da OMSA é uma conquista estratégica para a pecuária brasileira, mas exige atenção até a decisão final.
“Recebemos com atenção e responsabilidade essa aprovação dentro da Comissão Científica da OMSA. Esse é um avanço importante para o setor produtivo, mas seguimos acompanhando de perto todo o processo até a votação final em maio. O reconhecimento internacional da nossa condição sanitária abre novas oportunidades para os pecuaristas e para o agronegócio brasileiro. Estamos atentos aos próximos desdobramentos e continuaremos trabalhando para garantir essa certificação”, afirmou.
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O que muda para a pecuária brasileira?
Se aprovada na Assembleia Geral da OMSA, a certificação zona livre de febre aftosa sem vacinação pode trazer impactos diretos para a pecuária brasileira, como:
- Acesso a novos mercados internacionais, especialmente aqueles que exigem status sanitário diferenciado;
- Maior valorização da carne brasileira, elevando a competitividade do país no comércio global;
- Redução de custos para os pecuaristas, já que não será mais necessário vacinar os rebanhos;
- Fortalecimento da imagem sanitária do Brasil, consolidando o país como um dos maiores produtores mundiais de carne bovina.
Até a votação final da OMSA em maio, a Famato e demais entidades do setor seguem monitorando os trâmites e informando os pecuaristas sobre cada etapa desse processo crucial para o futuro da pecuária nacional.
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