Durante o Fórum Internacional da Agropecuária (FIAP), realizado como parte do Encontro do G-20 Agro em Mato Grosso, foi discutida a liderança do Brasil na produção sustentável de alimentos e a necessidade de um Código Florestal Global. Aldo Rebelo, ex-ministro e relator do Código Florestal Brasileiro, destacou a pressão que o Brasil enfrenta em cumprir rigorosas normas ambientais e propôs que estas normas sejam adotadas globalmente. Assista ao vídeo e confira mais um dos destaques do FIAP 2024.
Silvia Massruhá, presidente da Embrapa, apresentou dados sobre o papel crucial da Embrapa na transformação do Brasil em uma potência agropecuária.
Ela abordou os avanços em tecnologias que intensificaram a produção enquanto reduziam o impacto ambiental. Destacou-se a adoção de práticas como a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) e outras tecnologias sustentáveis que têm expandido a capacidade de sequestro de carbono no Brasil.
Proposta de um Código Florestal Global
Aldo Rebelo defendeu a necessidade de um Código Florestal Global, apontando que nenhum outro país impõe tantas exigências ambientais aos seus produtores como o Brasil.
Ele destacou que no bioma Amazônia, os produtores devem manter 80% das suas terras como áreas de preservação.
Rebelo argumentou que essas normas deveriam ser universais para criar um campo de jogo nivelado para todos os produtores globais, especialmente em vista da próxima conferência de mudanças climáticas no Brasil.
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Discussões e implicações internacionais
O FIAP não apenas comemorou os dez anos do programa Giro do Boi, mas também serviu como um palco para que autoridades brasileiras apresentassem os avanços e os desafios enfrentados pelo setor.
Com líderes de todo o mundo presentes, a importância de um diálogo global sobre as normas ambientais e práticas agrícolas foi enfatizada.
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A proposta de Rebelo visa garantir que todos os países sigam um padrão mínimo de proteção ambiental, promovendo a responsabilidade compartilhada na luta contra as mudanças climáticas.
Essas discussões são essenciais para garantir que o Brasil continue sendo um líder na produção sustentável, ao mesmo tempo em que busca aliviar a pressão internacional estendendo suas rigorosas normas ambientais a outros produtores ao redor do mundo.
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