Análise sensorial feita durante a Beef Expo envolveu 150 consumidores, que compararam amostras de diferentes tipos de animais e indicaram preferências em relação a sabor, maciez, suculência e aroma
No Giro do Boi desta quarta-feira, 14, foi ao ar uma entrevista realizada pela equipe de reportagem do programa com Sérgio Pflanzer, professor da Faculdade de Engenharia de Alimentos da Universidade Estadual de Campinas (FEA/Unicamp).
Pflanzer foi o responsável por uma dinâmica realizada durante a feira Beef Expo, realizada em São Paulo entre 6 e 8 de junho, envolvendo 150 consumidores que participaram de uma análise sensorial para avaliar qual tipo de engorda produz a melhor carne. A degustação envolveu amostras oriundas de bovinos terminados em quatro diferentes sistemas de produção:
– Boi azebuado abatido aos 48 meses, inteiro, terminado a pasto e apenas mineralizado;
– Boi azebuado, também inteiro, terminado aos 24 meses após 110 dias de confinamento;
– Boi azebuado, de 36 meses, castrado e terminado a pasto;
– Boi cruzado com raça britânica (meio sangue, ou F1), castrado, terminado aos 18 meses após 150 dias de confinamento.
Para cada corte servido aos participantes eles deveriam identificar e responder qual a impressão sobre maciez, sabor, suculência e aroma.
O resultado apresentado após a degustação apontou como mais preferida as carnes advindas dos animais meio-sangue e castrados terminados em confinamento, com destaque também para a boa aceitação das carnes do lote de animais azebuados castrad os terminados em pasto.
O resultado da dinâmica indica que os sistemas de produção influenciam significativamente na preferência do consumidor, fato que pode auxiliar os pecuaristas na hora de escolher qual o tipo de animal e de engorda ideal para a produção de carne de qualidade, que agrade os consumidores e seja competitiva ante as principais proteínas concorrentes.
Veja a reportagem completa no vídeo a seguir: