Reportagem que foi ao ar no Giro do Boi desta quarta, 08, destacou a evolução do manejo de vacas leiteiras da Fazenda Bagatini, em Xanxerê-SC. Com o uso de uma nova tecnologia, o colar de monitoramento da Allflex, empresa da divisão MSD Saúde Animal Intelligence, a propriedade conseguiu identificar o melhor momento de inseminar por meio de um sistema automático.
Primeiramente, o sócio proprietário da fazenda, Rodrigo Bagatini , lembrou da história do grupo. A Fazenda Bagatini começou humildemente ordenhando vaca por vaca há 30 anos. Em seguida, em 2017, passou a utilizar o sistema compost barn, construindo o primeiro barracão. Depois, em 2020, veio o segundo barracão para vacas em lactação e pré-parto e uma nova “cozinha” para produzir a dieta das 500 vacas em lactação atualmente.
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MELHORANDO A GESTÃO
Nesse sentido, o manejo de vacas leiteiras em sistema intensivo não é tarefa simples. “Tomando essas proporções, a gente viu uma dificuldade muito grande em relação à saúde dos animais e reprodução. Então optamos pela ferramenta do colar de monitoramento. Isso já tem um ano que está instalado na propriedade”, confirmou Bagatini.
Imediatamente a ferramenta já se tornou indispensável na fazenda. “Hoje a gente não se vê mais trabalhando sem essa ferramenta. Eu acho que é uma ferramenta fundamental para a atividade leiteira”, ressaltou.
Conforme apontou o pecuarista, uma das principais mudanças veio no aspecto reprodutivo do manejo de vacas leiteiras. Ele explica que a técnica de IATF (Inseminação Artificial em Tempo Fixo) era pouco utilizada. “Com a vinda do monitoramento, 100% da identificação do cio é feita, hoje, pelo sistema, tanto das vacas em lactação quanto das novilhas em idade reprodutiva. E os números são muito bons, bastante satisfatórios”, comenta.
Em seguida, a gerente administrativa da fazenda, Juliana Bagatini, listou outros benefícios do sistema inovador de manejo de vacas leiteiras. “Mesmo não estando na sala de ordenha a gente consegue estar acompanhando o manejo, como o pessoal está fazendo, se alguma teteira caiu, se foi colocada de volta a teteira”, ilustrou.
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“Com certeza, com o monitoramento da Allflex a nossa rotina ficou muito mais prática. A gente até comenta que não sabe como a gente fazia isso antes da Allflex”, sorriu Juliana. Ao mesmo tempo que oferecem dados que até então a propriedade não tinha, os colares para manejo de vacas leiteiras oferecem segurança. “Assim a gente pode estar tomando decisões e sempre a melhor decisão”, aprovou.
OTIMIZAÇÃO DO MANEJO POR LOTES
Segundo exemplificou o gerente operacional Odair Simon, o colar oferece a possibilidade de otimizar o manejo das diferentes categorias em um rebanho leiteiro. “A gente acaba acompanhando muito o pré-parto. Então a gente acaba usando o sistema e colocando os animais na baia de parição e monitorando. O pós-parto é um lote que a gente acompanha muito de perto. O lote das medicadas também. O sistema acaba dizendo se está se agravando ou não a situação do animal. Enfim, em todos os lotes a gente tem o acompanhamento diário com o sistema da Allflex. O sistema é muito simples, muito bacana de trabalhar”, confirmou.
De acordo com o responsável da fazenda pela inseminação e saúde do rebanho, Leandro Marin, o sistema diminuiu a chance de erro da observação que anteriormente era feita no olho. “As vacas doentes a gente tinha que ver no olho. O cio era tudo no visual também. Então o colar, para mim, foi uma coisa de extrema importância, que me auxiliou. Aumentou a taxa de prenhez, porque agora insemina no horário mais certo e insemina mais corretamente”, demonstrou.
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Por fim, assista em vídeo a reportagem sobre a evolução da Fazenda Bagatini no monitoramento de vacas leiteiras:
