
A Austrália, que historicamente abate a maior parte de seus animais a pasto, tem registrado um crescimento constante do gado terminado no cocho. Atualmente, o confinamento já representa cerca de 40% do gado abatido no país.
Esse crescimento da pecuária australiana está ajudando o país a fornecer carne bovina de forma mais consistente para exportação e a conquistar mercados em países asiáticos que preferem a carne de animais alimentados com grãos.
Assim como os Estados Unidos, os australianos monitoram a atividade mensalmente e registraram um recorde de 1,6 milhão de bovinos no cocho de junho para julho.
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Projeção de crescimento e foco em dois mercados
As análises do setor australiano preveem que o número de animais em confinamento chegue a dois milhões até 2027. Nessa altura, cerca de metade do gado na Austrália passará por confinamentos a caminho do abate, um aumento significativo em relação aos 40% atuais.
No entanto, as entidades australianas acreditam que o país não se tornará como os Estados Unidos, onde mais de 90% do gado é engordado com ração. A estratégia da Austrália é justamente atender a ambos os mercados:
- Animais confinados: são os mais lucrativos e atendem à demanda asiática por feedlot beef.
- Animais a pasto: o país mantém um mercado premium crescente para animais criados exclusivamente a pasto.
A Austrália está em uma posição privilegiada para atender a essa dualidade de demanda, garantindo sua competitividade global.
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