O pecuarista do Rio Grande do Sul passa pela época ideal para formular o controle estratégico do seu carrapato. O estado, que passou cerca de três invernos mais quentes, saiu de um inverno rigoroso, o que por si só enfraquece as infestações dos parasitas, mas que combinado com um protocolo sanitário efetivo pode diminuir a infestação deste ácaro que ocupa o papel de um dos principais problemas da pecuária da região.
“O pessoal aproveita que vai começar a primavera, que é quando vão começar as maiores infestações parasitárias. Aqui no Rio Grande do Sul, onde o principal problema é o carrapato, nós já estamos vindo de uma realidade de dois ou três invernos muito quentes, mas esse ano tivemos um pouco mais de rigor no inverno, mais dias com geada, mais frio. Então é um momento em que estrategicamente o produtor vai sair mais agressivo no controle do carrapato para diminuir a população do campo, lembrando que 95% do carrapato está no campo e o que a gente enxerga no gado é somente 5%. Então se nós aproveitamos esse momento enquanto temos esse inimigo mais fraco, que é a primeira geração de setembro a dezembro e fizermos o combate estratégico, saindo com o que há de melhor no mercado, com certeza no virar do ano, na segunda e terceira gerações, a gente vai passar por elas com um pouco mais de controle no restante do nosso manejo”, destacou o médico veterinário Leandro Silva, gestor de demanda da Boehringer Saúde Animal.
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Ele falou ao Giro do Boi nesta quinta, 30, direto do Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio-RS, onde acontece a 41ª edição da Expointer. “Quando chega nessa época, no início da primavera, quando chegam as primeiros tratamentos estratégicos, isto coincide com as campanhas tradicionais da Expointer. É um modelo que se criou no Rio Grande do Sul já há muitos anos em que o produtor costuma vir aqui nos visitar, conhecer um pouco mais de tecnologia e fechar pacotes para o restante do ano”, acrescentou.
Veja a entrevista do veterinário pelo vídeo abaixo: