Pecuaristas, preparem-se para um período crítico! A umidade relativa do ar será um fator de grande preocupação nos próximos dias em boa parte do Centro-Oeste, Sudeste e Matopiba, incluindo Campestre, em Minas Gerais. Quer saber como proteger seu gado e suas pastagens neste período desafiador? Assista à análise completa abaixo!
A ausência de chuvas e as temperaturas elevadas durante a tarde, mesmo com manhãs frias, intensificam a seca do solo e dos pastos.
Nesta sexta-feira, 11 de julho, a jornalista Luíza Cardoso, do Canal Rural, trouxe o prognóstico no Boletim de Pecuária – Giro do Tempo do Giro do Boi. Ela destacou a necessidade de atenção à alimentação animal e, principalmente, à hidratação do rebanho, que podem ter seu ganho de peso prejudicado.
Cenário de seca e amplitude térmica
O interior do país, especialmente o Centro-Oeste, Matopiba e norte de Minas, além do estado de São Paulo, deve seguir sem chuva até 15 de julho. As mínimas mais baixas do próximo mês devem ocorrer em 31 de julho, chegando a 9ºC.
Essa grande amplitude térmica, com manhãs frias, tardes quentes e noites com temperaturas em queda, é típica do inverno no Centro-Sul do Brasil (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo).
Essa oscilação pode trazer estresse e favorecer o surgimento de certas doenças, exigindo que o pecuarista esteja atento à saúde do rebanho.
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Alerta para o Sul e risco de incêndio
Apesar da seca generalizada no Brasil Central, uma mudança está prevista para a próxima semana:
- Frente Fria no Sul: Entre 16 e 17 de julho, uma nova frente fria deve provocar chuvas no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, com volumes acumulados entre 30 e 40 mm, podendo chegar a 70 mm na Campanha, região de Bagé.
- Chuva no Norte e Nordeste: No Norte, as pancadas continuam frequentes, principalmente em Roraima. Temporais pontuais podem ocorrer em capitais do litoral da costa leste do Nordeste.
Enquanto isso, o risco de incêndio se alastra nas áreas secas. A combinação de temperatura elevada, ar seco, rajadas de vento acima de 30 km/h e solo seco cria condições ideais para a propagação rápida do fogo, um alerta sério para os pecuaristas.
As condições climáticas dos próximos dias exigem atenção extra dos pecuaristas, com foco na hidratação e suplementação do gado, além da prevenção contra incêndios em pastagens secas.
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