Silagem de milho para equinos: saiba o que pode e o que não pode para nutrir os animais

O uso de silagem de milho na alimentação de equinos é uma questão recorrente entre produtores que desejam diversificar a dieta de seus animais. Edson Poppi, zootecnista com mais de quatro décadas de experiência e embaixador de conteúdo do Giro do Boi, esclarece as considerações importantes para a prática, especialmente em resposta à pergunta do produtor Márcio Baldi, de Acorizal, Mato Grosso. Assista ao vídeo abaixo e confira.

Os equinos, diferentemente de ruminantes, possuem um sistema digestivo muito mais sensível, requerendo atenção especial ao tipo de silagem oferecida.

Poppi destaca que, embora cavalos possam consumir silagem de milho, é crucial que a silagem seja de altíssima qualidade.

Evitando sérios riscos à saúde dos cavalos

Uma escolha inadequada, como uma silagem mofada ou contaminada com bactérias nocivas, pode trazer sérios riscos à saúde dos animais.

Para evitar problemas como intoxicação ou má digestão, Poppi recomenda o uso de silagem bem escolhida e tratada com inoculantes específicos.

Esses aditivos ajudam a prevenir o desenvolvimento de mofo e reduzem a presença de bactérias prejudiciais, garantindo que a silagem mantenha seu valor nutricional e seja segura para o consumo.

O que evitar ao utilizar silagem para equinos

É imperativo evitar silagem que apresente sinais de mofo ou presença de Clostridium, identificável por uma coloração preta. Tais condições indicam deterioração e aumentam o risco de problemas como cólicas, que são críticas para cavalos devido à sua sensibilidade digestiva.