Um pecuarista pediu informações sobre sal proteinado ou proteico energético. Qual o melhor para vacas prenhes na seca? Assista ao vídeo abaixo e confira a resposta detalhada.
A dúvida veio do telespectador e pecuarista Robert Barroso, de Pedreiras (MA) e girou em torno de um tema crucial no manejo reprodutivo: como alimentar seu lote de vacas prenhes durante uma forte seca.
A questão foi um dos destaques no quadro Giro do Boi Responde, desta terça-feira, 24. Quem trouxe esclarecimento para o produtor foi o zootecnista Tiago Felipini, especialista em nutrição animal e um dos embaixadores de conteúdos do Giro do Boi.
Variáveis para o sal proteico e sal proteico energético
Felipini destacou que a escolha entre sal proteico e sal proteico energético depende de algumas variáveis essenciais.
Se as vacas estiverem em boa condição corporal e a pastagem apresentar qualidade e quantidade suficientes, o uso de sal proteico é recomendado.
Nesse cenário, o consumo tende a ser baixo, o que resulta em economia e permite que os animais mantenham um bom ganho de peso.
Condição corporal das vacas
No entanto, quando as vacas possuem condição corporal média para baixa e a pastagem está em más condições, seja pela falta de folhagem ou excesso de folhas secas, o sal proteico energético é uma opção mais viável.
Nesse caso, a quantidade fornecida deve ser superior a 1 kg por animal por dia. Isso visa garantir que as vacas mantenham uma condição corporal adequada para a reprodução e, mais tarde, para uma boa produção de leite ao dar à luz.
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