Abordar a restauração das pastagens não é uma tarefa para ser conduzida às cegas. A zootecnista e doutora em forragicultura Janaína Martuscello ofereceu ao pecuarista Paulo Burjaili, que busca renovação de seu pasto, uma visão baseada em ciência e precisão. Antes de qualquer decisão sobre fertilizantes e fontes de nitrogênio, uma análise de solo é crucial. Assista ao vídeo abaixo e confira.
A recuperação de pastagens pode ser um processo eficaz e menos custoso que a reforma completa, mas a orientação para adubação eficiente começa com a análise de solo.
Este teste revelará os elementos que estão em falta, contribuindo para a decadência da qualidade do pasto e, por conseguinte, sua capacidade de suporte.
Calagem e nutrientes específicos
Dependendo dos resultados dessa análise, uma série de ações podem ser necessárias. Por exemplo, a calagem pode ser priorizada para ajustar o pH do solo, além de suplementar cálcio e magnésio.
Se for detectada uma carência de fósforo, isso também informará as necessidades de fertilizantes fosfatados para corrigir o desequilíbrio.
Nitrogênio e potássio: adubação consciente
A correção de possíveis deficiências de nitrogênio e potássio também será guiada pela análise de solo.
Utilizar a quantidade adequada desses nutrientes irá reforçar a base nutricional das forrageiras, promovendo um crescimento vigoroso e sustentável.
Paulo será, assim, capaz de tomar medidas informadas, destinando recursos de maneira eficiente para revitalizar o seu pasto.
Economia e eficácia na gestão de pastagens
Martuscello acentua que, seguindo essas etapas, a recuperação é quase sempre mais econômica que a reforma e deve ser a via escolhida sempre que possível.
Além de custos mais baixos, recorrer primeiro ao diagnóstico e tratamento correto evitará futuras perdas e manterá a qualidade do pasto por mais tempo.
Com estas orientações de Janaína Martuscello, produtores como Paulo Burjaili possuem agora um roteiro para transformar suas pastagens, obtendo pastos revitalizados e um rebanho saudável e produtivo.