A trajetória de Antonio Carlos Silveira, popularmente conhecido como Nenê Silveira, é marcada por uma contribuição significativa à pecuária de corte nacional. Com 81 anos e 43 anos dedicado ao ensino em Zootecnia, Veterinária e Agronomia, Nenê é uma das figuras mais influentes do setor, reconhecido como o precursor da produção de novilhos superprecoces. Assista ao vídeo abaixo e confira esta incrível entrevista com Silveira.
Seu trabalho é celebrado no livro “O Olhar que Transformou a Bovinocultura de Corte no Brasil”, de Mara Ramos, que destaca sua visão sobre “o boi que deixa dinheiro”, um legado que continua impactando a indústria.
Desde a sua infância, quando morou em Piracicaba e acompanhou o trabalho de seu pai, também professor, Nenê se envolveu com o agronegócio, formando uma longa carreira que já impactou quase 6 mil profissionais da área.
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Com um ensino prático e focado na inovação, ele ajudou a moldar conceitos que transformaram a pecuária brasileira.
A revolução do novilho superprecoce
Na década de 1990, Nenê Silveira introduziu o conceito revolucionário do novilho superprecoce, vital para o aumento da produção de carne de qualidade no Brasil.
Em sua visão, o foco era reduzir a idade do abate dos bovinos, priorizando a eficiência econômica e a qualidade da carne. “O boi que deixa dinheiro” tornou-se um princípio orientador para muitos pecuaristas, transformando a abordagem em relação à produção.
O aumento da produção de carne superprecoce não só melhorou a lucratividade dos pecuaristas, mas também elevou o Brasil ao patamar de referência na produção de alimentos. Segundo Nenê, a mudança estratégica na alimentação e manejo dos animais permitiu que o Brasil deixasse de ser um país importador para se tornar um dos maiores exportadores de carne do mundo.
O papel da educação e formação de profissionais
Com sua vasta experiência de 43 anos como professor, Nenê Silveira formou um legado importante ao ensinar conceitos que ainda influenciam a pecuária.
“Nós contribuímos verdadeiramente para a formação de profissionais que atuam na ponta do agronegócio.”
Nenê Silveira
Sua missão de educar e inovar ajudou a dar suporte ao crescimento do setor pecuário e é uma parte fundamental de seu legado.
Os efeitos desse trabalho são visíveis na evolução da genética do gado, onde hoje se busca não apenas a quantidade, mas a qualidade da carne. Esse compromisso com a educação reflete a importância de preparar novas gerações para continuarem as inovações na pecuária.
Caminhos para a sustentabilidade
Durante a entrevista, Nenê Silveira também abordou a importância da sustentabilidade na produção pecuária. Ele defende que, para garantir a continuidade da atividade, é essencial equilibrar a produção de alimentos e a preservação ambiental.
O professor sempre reforçou a relevância de tecnologias que aumentem a eficiência do uso dos recursos naturais, promovendo práticas que possam ser sustentáveis a longo prazo.
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Ao longo dos anos, Nenê viu o setor passar por transformações significativas, e ele permanece ativo na promoção de inovações que garantam uma pecuária mais sustentável e economicamente viável.
“A pecuária precisa ficar nas mãos de quem realmente entende e valoriza os processos que foram construídos ao longo dos anos.”
Nenê Silveira
Conclusão: um legado duradouro
Nenê Silveira não é apenas um precursor da pecuária moderna brasileira; ele é um educador, um inovador e um defensor da sustentabilidade.
Seu trabalho, que gerou o conceito de novilho superprecoce, elevou os padrões da produção de carne no Brasil e ajudou a transformar o país em um dos maiores produtores de carne bovina do mundo.
Seu legado, que inclui a formação de milhares de profissionais e a promoção de boas práticas de manejo, continuará a influenciar a pecuária brasileira por muitos anos. A energia e a paixão que Nenê traz para a pecuária são um sinal claro de que ele ainda tem muito a contribuir para o setor, e é essa visão que fará a diferença no futuro da bovinocultura de corte no Brasil.
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