
A Agropecuária Maragogipe revelou a estratégia que garante bois superprecoces com até 24 arrobas em apenas 130 dias de confinamento. O segredo está na nutrição ajustada, na genética selecionada e no protocolo de adaptação que já virou referência no País. Assista ao vídeo abaixo e confira essa história.
Em novo episódio da série A Saga Maragogipe, o diretor de operações Lucas Marques e o supervisor de confinamento João Paulo Sanches detalham como mais de 2,5 mil animais de cruzamento industrial são engordados de forma eficiente e sustentável.
Dieta rica em milho, silagem e DDG garante alta conversão
Segundo Lucas, o protocolo nutricional começa já no sistema de creep-feeding, que prepara os bezerros ainda ao pé da mãe.
Depois da desmama, com peso médio de 409 kg nos machos e 376 kg nas fêmeas, os animais vão direto para o confinamento e iniciam a dieta pela fase de adaptação 2, já pulando uma etapa comum no gado comercial.
A base da dieta inclui silagem de milho, milho moído e DDG (grão seco de destilaria), o que garante ganho de carcaça com excelente eficiência alimentar.
Mais resultado com menos comida no cocho
Os superprecoces da Maragogipe consomem em média 10 kg a menos de matéria seca por arroba produzida em comparação ao gado convencional.
Isso representa uma economia de R$ 80 a R$ 100 por arroba, apenas com melhor conversão alimentar. Para João Paulo, esse é o grande trunfo do sistema:
“Quando o manejo está alinhado com a genética e a nutrição, o desempenho explode. Não é milagre, é protocolo e consistência”.
Acompanhe todas as atualizações do site do Giro do Boi! Clique aqui e siga o Giro do Boi pela plataforma Google News. Ela te avisa quando tiver um conteúdo novo no portal. Acesse lá e fique sempre atualizado sobre tudo que você precisa saber sobre pecuária de corte!
Abate aos 13 meses com padronização impressionante
O abate ocorre entre 13 e 14 meses de idade, com os animais atingindo 23 a 24 arrobas em média.
O resultado é fruto de investimento contínuo em melhoramento genético, tanto nas fêmeas do rebanho como na escolha criteriosa de touros Angus, com DEPs voltadas para ganho de peso e acabamento de carcaça. A padronização visual dos lotes impressiona:
“Animais com o mesmo biotipo, fenótipo parecido e desempenho altíssimo”, destaca Lucas.
Integração lavoura-pecuária impulsiona sustentabilidade
Além do resultado zootécnico, a fazenda aposta na integração lavoura-pecuária como alicerce para uma produção de carne mais eficiente e sustentável.
A rotação de culturas contribui para a qualidade da forragem, reduz o custo com insumos e melhora o desempenho dos animais no cocho.
“É um sistema que fecha o ciclo: solo bem cuidado, planta forte, boi saudável e alimento de qualidade na mesa do consumidor”, resume Lucas.
Acompanhe outras histórias já contadas na série A Saga Maragogipe. Clique aqui e inspire-se para elevar ainda mais a sua produção de carne bovina.
News Giro do Boi no Zap!
Quer receber o que foi destaque no Giro do Boi direto no seu WhatsApp? Clique aqui e entre na comunidade News do Giro do Boi.
- Gestão na Propriedade
- Pecuária
- Perfil do Produtor
- Tecnologia e Inovação
- A Saga Maragogipe
- Agropecuária Maragogipe
- arroba em 130 dias
- boi precoce
- confinamento eficiente
- cruzamento industrial
- DDG
- integração lavoura-pecuária
- Maragogipe revela a dieta
- melhoramento genético
- nutrição animal
- pecuária sustentável