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Língua forrageira: entenda o método de manejo do pasto que garante GMD de quase 900 gramas

Língua forrageira: entenda o método de manejo do pasto que garante GMD de quase 900 gramas
Língua forrageira: entenda o método de manejo do pasto que garante GMD de quase 900 gramas

A pecuária brasileira, reconhecida por seu papel de liderança na produção global de carne, deve seu sucesso não apenas à extensão de suas terras, mas também à inovação constante e à busca por práticas sustentáveis. Um destes avanços significativos é o método de manejo do pasto, conhecido como “língua forrageira”, que promete transformar a forma como os pecuaristas gerenciam suas pastagens, garantindo um Ganho Médio Diário (GMD) de quase 900 gramas. Assista ao vídeo abaixo e confira os detalhes desta pesquisa.

Em uma entrevista esclarecedora com o Dr. Emerson Alexandrino, professor da Universidade Federal do Tocantins, desvendamos o potencial dessa prática para garantir ganhos impressionantes no desempenho do gado.

Compreendendo a língua forrageira

Originária do coração do Brasil, especificamente nas produtivas terras do Tocantins, a língua forrageira não é apenas uma estratégia de manejo; é uma ciência.

Baseada na observação acurada do comportamento de diferentes gramíneas, como o capim Piatã, e em uma compreensão profunda do crescimento vegetativo específico dessas forrageiras, o método determina o momento exato para a entrada e saída dos bovinos dos piquetes.

O nome “língua forrageira” vem precisamente dessa capacidade de “ler” o pasto, ou seja, de entender suas nuances e reagir de acordo.

Benefícios multifacetados

Segundo Dr. Alexandrino, a aplicação correta desse método pode refletir em um Ganho Médio Diário (GMD) de quase 900 gramas – um número notável que destaca a eficácia desse manejo nas pastagens brasileiras.

Mais do que apenas promover o ganho de peso, essa técnica influencia positivamente o conforto térmico e o sucesso reprodutivo do rebanho, aspectos críticos para a rentabilidade na pecuária.

A operacionalização da língua forrageira exige uma visão científica da pecuária, destacando-se pelo seu embasamento em três critérios principais: a análise do número e resíduo de folhas, o comprimento da bainha e o desempenho das gramíneas sob diferentes condições de pastejo.

Esse tripé permite que o pecuarista compreenda melhor o estado de sua pastagem e tome decisões mais informadas sobre o manejo do gado.

Mudança paradigmática no manejo de pasto

Adotando o método da língua forrageira, o produtor consegue promover uma mudança paradigmática no manejo de seu pasto.

A prática de ajustar a introdução e a retirada dos animais de acordo com a altura e a condição das gramíneas traz, além dos óbvios benefícios produtivos, uma série de melhorias ambientais.

A sustentabilidade do sistema de produção é incrementada por uma forragem de melhor qualidade, menor estresse animal e uma utilização mais racional dos recursos hídricos.

Implementação e desafios

A implementação bem-sucedida do método da língua forrageira requer treinamento e uma compreensão aprofundada por parte dos envolvidos, desde o vaqueiro até o gerente da fazenda.

Tal exigência ressalta a importância de cursos e capacitações focadas, que permitam aos pecuaristas extrair o máximo potencial dessa técnica. Com a orientação correta, é possível transformar radicalmente a produtividade do pasto.

A arte de ‘ler’ o pasto

A adoção da língua forrageira na gestão da pastagem é mais do que uma técnica; é a arte de “ler” o pasto, compreender suas necessidades e responder de forma adequada.

Graças à pesquisa e ao compromisso de profissionais como o Dr. Emerson Alexandrino, os pecuaristas brasileiros dispõem agora de um método eficaz para otimizar seus sistemas de produção.

Esse é mais um exemplo da capacidade de inovação e adaptação que mantém o Brasil na vanguarda da produção agropecuária global. Clique aqui para mais detalhes sobre a pesquisa.