No quadro “Giro do Boi Responde”, o zootecnista Tiago Felipini, especialista em nutrição animal, esclareceu uma dúvida comum entre os pecuaristas sobre a utilização de grão úmido de milho combinado com soja gorda na nutrição bovina. Assista ao vídeo abaixo para ter as recomendações completas.
Respondendo à questão do pecuarista Natal Leite, de São Carlos, interior de São Paulo, Felipini forneceu informações valiosas para quem considera essa prática.
Tiago Felipini confirmou que é possível utilizar a soja gorda com grão úmido de milho, mas salientou os cuidados necessários para evitar problemas, como intoxicação alimentar.
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Durante o processamento, pode ocorrer a ruptura de parte da soja gorda, e isso precisa ser gerido para prevenir riscos à saúde dos animais.
Dosagem adequada e misturas seguras
Recomenda-se que a soja gorda não exceda a quantidade de 2 kg por cabeça por dia, ou em casos específicos, um máximo de 2,5 kg.
Essa dosagem é crítica para evitar diarreia nos animais. Felipini sugere integrar a soja gorda à silagem de grão úmido ou misturá-la nas rações formuladas, garantindo uma distribuição uniforme e segura da dieta.
Economia versus eficiência proteica
Outro ponto crucial abordado por Felipini é a necessidade de avaliar o custo-benefício da inclusão de soja gorda na dieta, particularmente em comparação com o farelo de soja.
Embora a proteína da soja gorda possa ser mais cara, seu uso pode ser economicamente viável se adquirida a um preço acessível.
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Portanto, realizar cálculos detalhados do teor de proteína e o custo associado é essencial para otimizar a eficiência econômica da alimentação bovina.
Tiago Felipini encerrou suas recomendações incentivando os pecuaristas a questionarem e buscarem informações antes de fazer mudanças significativas na dieta dos rebanhos, garantindo práticas alimentares seguras e eficientes.
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