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Febre aftosa: saiba os mitos e verdades para fazer a correta vacinação do gado

Confira os detalhes na entrevista com o médico veterinário Roulber Carvalho Silva, gerente técnico e de marketing da Boehringer Ingelheim

Febre aftosa: saiba os mitos e verdades para fazer a correta vacinação do gado
Febre aftosa: saiba os mitos e verdades para fazer a correta vacinação do gado

Quinze Estados brasileiros ainda têm a obrigação este mês de novembro de vacinar o rebanho contra a febre aftosa. Esta é a segunda etapa anual de 2023. Confira os mitos e verdades para fazer a correta vacinação do gado. Assista ao vídeo abaixo e confira os detalhes.

Quem explorou o que é certo e errado na hora de uma imunização adequada no rebanho foi o renomado médico veterinário Roulber Carvalho Silva. Ele foi o entrevistado no programa Giro do Boi desta segunda-feira, 13.

Roulber é gerente técnico e de marketing da Boehringer Ingelheim. Ele veio destacar as estratégias corretas que os pecuaristas devem adotar com o fim da vacinação obrigatória.

Características da vacinação contra a febre aftosa

Manejo de bovinos na área do curral. Foto: Reprodução
Manejo de bovinos na área do curral. Foto: Reprodução

Alguns Estados adotam a vacinação em todo o rebanho, incluindo os animais de até 24 meses.

No entanto, outros Estados, atendendo a pedidos dos criadores, optam pela vacinação apenas do gado de até 24 meses.

Vale ressaltar que esta será a última vacinação obrigatória contra a febre aftosa no Estado de São Paulo, que seguirá o exemplo de outros Estados fortes na pecuária, como Mato Grosso, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso do Sul.

Evolução do programa de erradicação da doença

Preparativos para aplicação de vacinas em bovinos de corte. Foto: Wenderson Araujo/CNA
Preparativos para aplicação de vacinas em bovinos de corte. Foto: Wenderson Araujo/CNA

O especialista ressaltou que a evolução do programa nacional de erradicação da febre aftosa é um passo importante para controlar a doença.

Parabenizou Estados como Rondônia, que já completou três anos sem vacinação, e destaca a necessidade de vigilância veterinária.

A medida permite que o Brasil ganhe chancela para exportar para mercados que exigem produtos livres de vacinação, como o Japão.

Manejo sanitário nos Estados que não vacinam mais

Bovinos de corte em área de curral. Foto: Divulgação
Bovinos de corte em área de curral. Foto: Divulgação

Com Estados como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Goiás já sem vacinação desde 2020, surge a preocupação com o manejo sanitário.

Roulber enfatiza a importância de continuar com práticas essenciais, como a vermifugação, controle de carrapatos e vacinação para outras doenças reprodutivas.

O médico veterinário destacou que os custos com sanidade representam menos de 5% do total para a maioria das propriedades.

Esses investimentos garantem a saúde do rebanho, proporcionando condições ideais para o máximo desempenho dos animais.

Cuidados essenciais no manejo com o gado

Peão no meio do rebanho. Foto: Reprodução
Peão no meio do rebanho. Foto: Reprodução

Ao abordar questões práticas, alerta para a necessidade de cuidados com agulhas, pistolas e acondicionamento de vacinas.

Ele destaca a importância de evitar estresses nos animais, escolher os momentos adequados para o manejo e garantir a hidratação durante os períodos quentes.

O especialista reforça a importância do bem-estar animal, do uso de equipamentos esterilizados e de agulhas de qualidade.

Também destaca a necessidade de manejar o gado nos momentos mais tranquilos do dia e de garantir que os animais tenham acesso à água para se hidratar.