As pragas de pastagem estão tirando o sono de muitos produtores rurais Brasil afora. Com a volta das chuvas, as lagartas e cigarrinhas ganharam força, causando prejuízos consideráveis. Assista ao vídeo abaixo e confira as dicas detalhadamente.
O engenheiro agrônomo Mateus Arantes, um dos responsáveis pelo Sistema São Mateus, trouxe soluções práticas no quadro “Giro do Boi Responde” desta quinta-feira, 12 de dezembro. Ele destacou técnicas eficientes para controlar essas infestações de maneira econômica e assertiva.
Como identificar e controlar a lagarta
Mateus enfatizou que a identificação precoce é a chave para um controle eficiente. O produtor deve monitorar as folhas de pastagens como pânicos e braquiárias, observando sinais como pequenos pontos brancos nas folhas — indicativo de lagartas jovens, como a agressiva curuquerê.
Para combater a lagarta, Mateus recomenda a combinação de controle químico e biológico. Produtos à base de metomil, na dose de 300 ml por hectare, são eficazes para eliminar lagartas adultas.
Já os produtos biológicos, como Bovem e Metarril, oferecem um efeito residual que protege contra novas infestações. Essa abordagem reduz custos, evitando o uso excessivo de químicos.
Estratégia para lidar com a cigarrinha
Já a cigarrinha exige atenção especial às bordas das pastagens, pois é ali que as infestações começam. Mateus explicou que as cigarrinhas aladas migram contra o vento, ocupando inicialmente as extremidades dos piquetes.
Ele sugere que o produtor monitore essas áreas após as primeiras chuvas e aplique controle químico nos focos iniciais e em um raio de 30 a 50 metros ao redor.
Assim como no controle da lagarta, Mateus recomenda associar um inseticida de choque, como tiametoxam ou acefato, a um produto biológico para maior eficiência e proteção prolongada. O monitoramento constante é essencial para evitar a disseminação da praga.
A importância do manejo integrado
A mensagem de Mateus é clara: o manejo integrado, que une técnicas químicas e biológicas, é a melhor forma de combater lagartas e cigarrinhas sem desperdício de recursos.
Além disso, o vaqueiro e o pecuarista devem caminhar pelas pastagens regularmente para identificar os primeiros sinais de infestação e agir rapidamente.
Com monitoramento e controle adequado, é possível evitar grandes prejuízos e garantir a qualidade do pasto para o gado.
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