No quadro Giro pelo Brasil desta segunda, 02, o supervisor técnico de vendas da Tortuga DSM Ítalo Vieira detalhou uma técnica que o criador pode utilizar para garantir o desenvolvimento e evitar a perda de peso de bezerros na recria. Trata-se do sequestro do bezerro, ou o confinamento da categoria.
“É a estratégia do confinamento, popularmente conhecido como sequestro, que consiste basicamente em tirar o bezerro que foi desmamado de um capim de menor qualidade, que é o acontece na maioria das vezes porque a desmama é feita no início da seca, e coloca ele no próprio confinamento ou em um piquete reservado, como na área de lazer de um rotacionado, por exemplo. Neste sistema, o pecuarista fornece toda a dieta necessária para o desenvolvimento do animal, então esse bezerro nunca vai conhecer a seca”, especificou Vieira.
No sequestro do bezerro, o pecuarista fornece ao animal recém-desmamado uma dieta que simule uma pastagem de alta produtividade, começando o manejo de três a quatro meses antes do início das chuvas, quando a seca está no auge e o produtor não tem qualidade nem quantidade de forragem. Então o pecuarista veda suas pastagens, viabiliza o rebrote sem pressão de pastejo ao longo de 90 a até 120 dias enquanto fornece à sua recria silagem de capim, sorgo ou bagaço de cana com suplementação concentrada que representa o valor nutritivo de um pasto em um período de chuvas no verão.
Depois do sequestro, o criador remaneja os animais paras os piquetes que estavam vedados, já com uma dieta igual ou de maior energia em relação ao que estava consumindo. “É na terminação desse animal que a gente vai ver o maior impacto dessa recria sem restrição de alimento de qualidade”, disse Vieira ao Giro do Boi desta segunda.
O supervisor alertou, no entanto que o objetivo do sequestro não é a engorda dos bezerros, mas sim assegurar seu desenvolvimento para que ele expresse seu potencial na terminação.
Veja as informações pelo vídeo abaixo: