Sem chuva no radar: pastos secos e clima extremo desafiam a pecuária

A previsão climática para grande parte do Brasil Central aponta sem chuva no radar nos próximos dias, intensificando a seca, elevando as temperaturas e deixando os pastos secos, o que desafia diretamente a pecuária. Quer entender o impacto desse clima na sua propriedade e como se preparar? Assista à análise completa no vídeo abaixo!

Pecuaristas, o cenário climático no Brasil continua exigindo atenção redobrada, especialmente para as regiões de pecuária. O que se vê no horizonte é a ausência de chuvas, com pastos secos e clima extremo que desafiam o manejo do gado. Esta condição é predominante em grande parte do Centro-Oeste e do Matopiba, onde as temperaturas seguem elevadas.

Nesta quarta-feira, 9 de julho, a jornalista Luíza Cardoso, do Canal Rural, trouxe o prognóstico no quadro “Giro do Tempo” do Giro do Boi. Ela detalhou a situação em localidades como Catalão, Goiás, que reflete a realidade de muitas fazendas no interior do país.

Seca severa e seus impactos no gado

A combinação de solo seco, temperaturas elevadas e a falta de previsão de chuva por um longo período tem consequências diretas para a pecuária. Mesmo que os dias comecem com mínimas mais baixas, a temperatura sobe rapidamente no meio da tarde, intensificando o estresse.

Um dos maiores alertas é para a umidade relativa do ar, que pode ficar abaixo dos 20% nas áreas mais centrais do país. Essa baixa umidade, somada à escassez de pasto seco, prejudica a saúde respiratória dos animais e, consequentemente, afeta o ganho de peso do gado.

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Cenário regional da chuva e temperatura

A distribuição das chuvas no Brasil segue irregular:

Centro-Oeste, Matopiba, Sudeste e Sul: Estas regiões não têm previsão de chuva até pelo menos 13 de julho. A pequena chuva que aparece no Sul na próxima semana é muito pouco expressiva para mudar o cenário.
Norte do país: A chuva continua com mais frequência, beneficiando as pastagens locais.
Costa Leste do Nordeste: Também apresenta cenário de chuvas, embora de forma mais localizada.

Em relação às temperaturas, o interior do país, incluindo o Centro-Oeste e o Matopiba, segue com temperaturas altas durante o dia.

Já a região Sul, como Pelotas no Rio Grande do Sul, experimenta temperaturas um pouco mais baixas devido ao deslocamento de uma frente fria, mas também sem previsão de chuva significativa. Mínimas não chegam a zero grau, mas o frio persiste, e as máximas não sobem muito.

Em resumo, a maior parte do Brasil pecuário enfrentará um período de seca e calor no interior, enquanto o Sul, embora mais frio, também não terá alívio hídrico. Esse panorama reforça a necessidade de um manejo estratégico e preventivo para garantir a produtividade e o bem-estar do rebanho.